Se você ainda não percebeu como a cadeia de suprimentos está cada vez mais digital e informatizada, está na hora de se atualizar. Atualmente, temas como Inteligência Artificial, Machine Learning e Big Data na logística conquistam um relevante espaço e ajudam a transformar a realidade das empresas.
É nesse cenário que surge a necessidade de entender como essas novas tecnologias podem fazer parte do seu negócio. Além de diferencial competitivo, os sistemas desenvolvidos para o processamento de dados são um aliado importante na conquista de resultados cada vez melhores.
Neste conteúdo, você conhecerá um pouco mais sobre essa ferramenta e entenderá como é possível obter um alto nível de controle sobre a operação de transporte. Tenha uma boa leitura!
A coleta de informações, bem como a sua análise, são fatores-chave para o sucesso de organizações em todos os setores. Juntamente com a ampla disponibilidade de dados gerados por empresas e seus consumidores, esse é um terreno propício para o surgimento de soluções de processamento de dados.
O Big Data é uma das tecnologias criadas para gerenciar essa fonte de insights sobre os interesses do mercado. Nesse sentido, o seu valor está na capacidade de gerar conhecimentos valiosos, a partir do banco de dados.
Até então, esse era um recurso pouco acessível e nem sempre utilizado na sua totalidade. Contudo, de forma constante, o setor de transportes está conquistando vantagens competitivas importantes. Com esses investimentos as empresas são capazes de mapear os seus processos para eliminar gargalos e desperdícios.
Além disso, o compartilhamento de informações com clientes e parceiros foi simplificada, o que favorece esse relacionamento por causa da transparência. Por fim, há inúmeros casos de sucesso relacionados ao processo de tomada de decisão, que passou a ser mais confiável e assertivo beneficiando, assim, o futuro da empresa.
A crescente digitalização do mercado é responsável por uma mudança estrutural na forma como as empresas gerenciam a sua operação. Como resultado, surgiu a necessidade de adotar sistemas inovadores, capazes de coletar, processar e armazenar grandes quantidades de dados.
Como o próprio nome sugere, o termo Big Data refere-se aos conjuntos de dados de grandes proporções, que requerem maior capacidade de processamento. Em outras palavras, essa é uma técnica avançada desenvolvida para analisar cenários complexos.
Uma das suas principais características é a capacidade de coletar e processar grandes volumes de dados produzidos pela prestação de serviços logísticos. Essa ferramenta surge como uma expansão dos sistemas tradicionais que, até então, não estavam à altura desse desafio.
Os resultados apurados podem ser utilizados para reformular processos ou rever estratégias com base em informações concretas. Com isso, é possível traçar um paralelo entre análises feitas com planilhas eletrônicas ou sistemas simplificados e avaliações que utilizem uma amostra mais ampla.
Em resumo, entre as novas tecnologias aliadas ao transporte de cargas, o Big Data destaca-se como uma possibilidade para que o gestor possa tomar decisões informadas. Dessa forma, é possível impactar os resultados em curto e longo prazo.
Não podemos abordar esse assunto sem antes explicar quais são os 5 Vs, ou seja, os 5 atributos que definem o funcionamento dessa ferramenta. São eles:
A utilização do Big Data na logística requer que a empresa decida como vai funcionar a extração dos dados. Para que isso seja possível, existem duas alternativas: dados estruturados e não estruturados.
Os sistemas atuais são parametrizados para lidar com ambos, mas é importante distinguir qual é fonte de dados que será utilizada. A opção mais comum é utilizar o sistema de gestão atual para consultar informações sobre a movimentação de estoque, tempo de expedição e planejamento da entrega.
Sobre a distribuição de mercadorias, o sistema de gerenciamento de frotas serve como base, pois mantém registros sobre:
Juntamente com as informações disponibilizadas por fornecedores e parceiros, é possível criar um retrato completo sobre todas as etapas da operação.
Mais do que processar dados, o Big Data é uma solução para gerar conhecimento e, no âmbito estratégico, inteligência sobre o negócio e o mercado. Essa prática está presente em diversos setores e na logística ajuda a conhecer melhor os consumidores e antecipar tendências.
Além da influência na conquista de resultados significativos, essa ferramenta oferece diversos outros benefícios que serão discutidos nos tópicos seguintes.
Como o futuro tecnológico está cada vez mais próximo, as empresas serão usuárias de tecnologias inovadoras e, dessa forma, vão conquistar o destaque no mercado que tanto desejam. A adoção do Big Data na logística é apenas mais um exemplo de como esse desenvolvimento é responsável pela competitividade e pelo crescimento das empresas. A seguir, destacamos mais vantagens do uso dessa ferramenta na logística.
Tornar a empresa mais eficiente sem aumentar os custos é um exemplo claro da prática de fazer mais com menos. Afinal, o elemento financeiro sempre será uma preocupação para que a empresa possa permanecer competitiva no mercado e, ao mesmo tempo, manter a sua estrutura.
Quando o gestor tem maior visibilidade sobre o processo, é possível identificar oportunidades de economia que ajudam a reduzir custos. Como resultado, a atividade logística torna-se mais enxuta e organizada, com base no conhecimento produzido pelo sistema de Big Data.
A satisfação de quem contrata os serviços da sua transportadora deve estar no topo da sua lista de prioridades. Por isso, é fundamental adotar técnicas que ajudam a entender e satisfazer às necessidades dos clientes.
Esses cuidados representam diferenciais quando o assunto é fidelização a marca e, eventualmente, a captação de novo público. Lembre-se de que clientes que estão satisfeitos e recomendam os seus serviços são a estratégia de marketing mais eficaz.
Embora o fluxo de abastecimento dependa da ação de todos os elos da cadeia, o seu acompanhamento ainda era precário. O Big Data muda essa situação ao buscar entender o seu funcionamento de forma conjunta.
Em outras palavras, quem está em contato direto com o cliente, distribuidores ou varejistas, podem usar os seus dados para compor um quadro sobre o comportamento de compra. Já a transportadora pode usar as suas informações para ajudar no planejamento da distribuição.
Assim, quem está envolvido pode ajudar a criar uma visão mais ampla e precisa sobre o fluxo de uma ponta a outra.
A existência de gargalos e o desperdício são os verdadeiros inimigos de uma operação de transportes bem-sucedida. Por isso, o conhecimento sobre o real desempenho do processo e da equipe ajuda a identificar quais são as melhorias necessárias.
Há casos em que as falhas e erros geram problemas no atendimento, atrasos e, nas situações mais graves, a perda financeira. Portanto, essa medida ajuda o gestor a construir uma base sólida, na qual novos métodos de trabalho podem ser desenvolvidos ou aprimorados.
Todos nós deixamos pegadas no mundo digital quando postamos nas redes sociais ou interagimos com o conteúdo postado online. Os clientes, sejam eles pessoas físicas ou jurídicas, têm hábitos semelhantes na internet. Por esse motivo, o Big Data tem sido utilizado, com elevado grau de sucesso, para mapear os comportamentos de indivíduos de interesse.
Quando aplicado à logística, é possível moldar a prestação de serviços de acordo com os desejos e demandas apurados pelo sistema. Essa é uma forma de conhecer melhor o seu público e realizar as adequações necessárias para tornar a empresa cada vez mais atrativa.
Essa é uma medida que ajuda também a diversificar os serviços com base em dados concretos e que aumentam as chances de sucesso dessas iniciativas. Esse é o caso das transportadoras que expandem a sua operação para incluir:
Conforme o Big Data tornou-se mais relevante no meio corporativo, surgiram diversos questionamentos quanto à possibilidade de invasão de privacidade. Além do potencial para o vazamento de dados pessoais, existe a preocupação com a aplicação dos dados coletados.
No caso da relação entre transportadoras e seus clientes, é visível que não é possível abrir mão do compartilhamento de informações. Dados sobre os pedidos, valores de produtos e dados financeiros são elementos que fazem parte dessa transação.
Por esse motivo, é fundamental tornar esse acesso mais seguro em todas as etapas do processo. A seguir, confira como essa tática funciona na prática.
Recentemente, entrou em vigor a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), que criou inúmeros critérios para que as organizações possam coletar, arquivar e utilizar informações de seus usuários.
Com isso, bancos, escolas e indústrias devem contar com um aparato tecnológico que possibilite a sua gestão. Nesse sentido, houve um avanço importante na mensuração dos riscos relacionados à utilização de bancos de dados.
A legislação está mais rígida quanto à finalidade dos dados obtidos, bem como a sua proteção contra ciberataques. Com o aumento dos casos de vazamento de dados, surge a necessidade de criar medidas de proteção das informações e evitar o prejuízo financeiro.
Por isso, além da implantação de uma ferramenta de Big Data, o planejamento deve incluir mecanismos de segurança da informação. Especialistas na área defendem que o Big Data é essencial, pois:
Dessa maneira, existem formas de diminuir o risco de ser vítima da ação de hackers que visam ganho financeiro e, como resultado, causam um dano significativo à imagem da empresa.
A regra mais importante antes da aquisição de qualquer sistema é avaliar qual é a real necessidade do negócio. Muitas vezes, as ferramentas mais sofisticadas parecem atrativas, porém não são compatíveis com a realidade de transportadoras de pequeno porte, por exemplo. Por esse motivo, primeiramente é essencial estimar o volume de dados a ser analisado, bem como o ritmo de coleta, a fim de identificar a melhor opção.
Em segundo lugar, é preciso pensar na criação de uma cultura orientada à análise de dados ou data driven. Portanto, não basta introduzir uma nova tecnologia, é necessário começar um movimento que visa mudar a forma como a equipe interage com essa nova ferramenta.
Em muitos casos, a criação de uma estratégia de Big Data não começa pela escolha do sistema, mas pela elaboração de um plano de ação. Prazos da execução de cada etapa, elaboração de contingências e a definição do pessoal responsável ajudam a dar início ao processo.
Para isso, basta determinar qual é a expectativa de funcionamento do software ao final da implantação. Com essas informações, é possível traçar quem são os usuários-chave, quando atualizações são necessárias e quais são os diferentes níveis de acesso.
Há casos em que é possível se espelhar no que outras empresas do setor estão fazendo. A prática de benchmarking na logística é uma excelente fonte de inspiração para quem deseja investir nesse tipo de software.
Benchmarking significa ponto de referência, ou seja, consiste em uma pesquisa entre empresas do mesmo setor com o intuito de analisar produtos, serviços e processos. Esse modelo de cooperação propicia a troca de experiências e favorece o crescimento de ambas.
Outro elemento que requer grande cuidado é o treinamento dos usuários. Isso ocorre por causa do seu contato diário com a ferramenta durante o processo de adaptação. Muitos erros e problemas que não foram identificados na fase de testes acabam aparecendo.
O Big Data na logística é uma solução criada para analisar dados, portanto é recomendado levar em consideração as opiniões de quem lida com o sistema de forma rotineira. Além do investimento em tecnologia, invista também em recursos humanos.
Crie um grupo de trabalho, de preferência multidisciplinar, que entenda da realidade do negócio e conheça quais aspectos precisam de melhoria. Essa é uma forma de expandir o capital intelectual da transportadora e executar o planejamento sem maiores percalços.
Além do envolvimento com a estratégia da empresa, a capacitação da equipe ajuda a formar profissionais cada vez mais alinhados à cultura da empresa. Isso gera um senso de valorização e reconhecimento que ajuda a reter talentos e fortalecer o relacionamento entre gestores e colaboradores.
Por fim, uma das formas de fazer isso é apresentar o papel dos colaboradores no sucesso do processo de implantação, bem como a influência no seu cotidiano. Dessa forma, é possível conquistar o equilíbrio entre o lado humano e o técnico da organização.
O Big Data é uma tecnologia que está revolucionando diversos campos de atuação, e com a logística não poderia ser diferente. A operação de transportes é bastante dinâmica e complexa, o que depende de inúmeros cuidados para garantir o bom andamento das atividades.
Nesse sentido, essa evolução afeta não somente a transportadora, mas também os seus clientes e parceiros. Com isso, toda a cadeia de suprimentos é beneficiada com a substituição de sistemas tracionais pelo Big Data.
Como resultado desse investimento, a empresa aumenta a sua capacidade de entrega, principalmente na etapa last mile, que é geralmente ineficiente e cara. Essa opção também ajuda a organizar as entregas com base na proximidade com centros de distribuição, reduzindo, assim, o prazo de entrega. Essa prática é essencial para aumentar a confiabilidade e a eficiência da operação.
Estamos vivendo em uma era de transformação digital, na qual a cada dia são desenvolvidas aplicações que são disruptivas nas suas respectivas industrias, ou seja, provocam uma ruptura com padrões já disponíveis no mercado. Essa nova fase é responsável pela criação de inovações que afetam todas as esferas do negócio.
Por esse motivo, o Big Data é apontado como uma das razões para a otimização da operação logística. Isso é possível por conta da criação de processos mais inteligentes e eficazes.
Mas como isso funciona na prática? Ao analisar as empresas que utilizam esse recurso, diversas mudanças são percebidas, começando pela integração entre transportadores e clientes. Dessa forma, é criado um canal de comunicação que permite o compartilhamento de informações relevantes.
Essa tecnologia também tem impacto na gestão de estoques, com o intuito de otimizar o armazenamento, planejar o abastecimento e reduzir custos. Nos últimos anos, as empresas estão tornando-se conscientes do papel estratégico desses sistemas.
Assim, esse investimento passou a ser visto como uma forma de conquistar espaço no mercado. Esse é o verdadeiro potencial do Big Data, que resulta na otimização de toda a cadeia de suprimentos.
A tomada de decisões, no âmbito de uma transportadora, pode impactar tanto a operação cotidiana como a formulação de estratégias. Por esse motivo, a utilização de ferramentas de Big Data representa um avanço tão importante para o setor logístico.
Esse sistema pode ser aplicado na apuração de resultados e na identificação de tendências, o que permite que a empresa tenha confiança nas suas escolhas. Isso contribui para a redução dos riscos relacionados às finanças, à operação e ao atendimento ao cliente.
Com o Big Data, a gestão de um negócio torna-se muito mais clara e simples. Com isso, o gestor pode agir de forma objetiva e considerar diversos cenários antes de tomar uma decisão.
O investimento nessa tecnologia também faz sentido sob o ponto de vista do mercado, que é beneficiado pela constante evolução das organizações.
Quando avaliamos atentamente a presença de novas tecnologias, percebemos que o seu objetivo é otimizar a qualidade dos serviços prestados. Em plena era da Logística 4.0, não é possível abrir mão das vantagens trazidas por soluções de informatização e automação de atividades.
A escolha do sistema apropriado depende de diversos fatores, desde o orçamento disponível para investir até a demanda de processamento de dados. Às vezes, a variedade e o volume justificam a aquisição de um sistema mais robusto. Por outro lado, as empresas de pequeno porte podem ter as suas necessidades atendidas com qualidade por versões mais simples e acessíveis.
O grande desafio dessa estratégia é entender como essas tecnologias podem favorecer o seu negócio e a realidade dos seus clientes. Em outras palavras, começar a implantação de um sistema sem o devido planejamento é um erro que pode impedir que a transportadora obtenha o retorno desejado.
Por isso, avalie todos os aspectos do Big Data na logística e identifique como essa ferramenta pode ajudar a entender o comportamento dos clientes, superar a concorrência e auxiliar na tomada de decisão.
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