O mercado é altamente competitivo e, para maximizar a lucratividade do negócio, é preciso se diferenciar. Isso não quer dizer, porém, que fechar os olhos ao desenvolvimento de outras empresas seja o melhor caminho. Pelo contrário! É cada vez mais comum que os gestores modernos defendam o benchmarking na logística como forma de aprimorar processos e potencializar resultados.
Enquanto instrumento estratégico, a comparação das melhores práticas é bastante eficiente. A iniciativa de levantar informações competitivas, contrapondo táticas e retornos, é saudável à empresa e ao mercado — e ganha força entre os líderes mais visionários.
Neste post, você entenderá um pouco mais sobre o benchmarking na logística. Primeiro, conhecerá um pouco mais sobre o conceito, explorando o significado e as recomendações da análise. Em seguida, saberá como aplicar o comparativo no dia a dia empresarial, extraindo o máximo potencial do mecanismo. Por fim, você também ficará por dentro das principais vantagens de adotar (e de nutrir) uma rotina efetiva de benchmarking.
Boa leitura e bons insights!
Em tradução para o português, o termo benchmarking se refere a um ponto de referência. A palavra é perfeita para descrever o propósito prático da ferramenta, que há alguns anos vem sendo largamente utilizada por gestores focados em otimização de recursos e alavancagem de performances.
Por definição, o benchmarking pode ser descrito como um processo de avaliação e de comparação entre as práticas adotadas por empresas líderes de mercado, bem como por organizações que partilham um mesmo segmento. Na prática, sua missão é levantar similaridades e diferenças entre os negócios examinados, gerando aos gestores insights valiosos, que sejam capazes de endossar estratégias mais robustas, eficientes e exitosas.
Se, por exemplo, ao selecionar concorrentes e referências para uma rodada de avaliações, o gestor encontrar ocasiões de melhoria em sua operação, as chances de sucesso da iniciativa aumentam consideravelmente. Afinal, uma experiência semelhante, com reconhecido grau de efetividade, foi validada a partir do benchmarking. Essa é, de fato, a principal vantagem da ferramenta.
Na logística, o benchmarking também pode ser profundamente benéfico. De forma geral, seu objetivo primordial é, a partir do contraponto de negócios, analisar eventuais gargalos e vislumbrar possíveis oportunidades nas mais diversas tarefas da área, tais como armazenagem, expedição e transporte.
Considerando as especificidades da logística e os desafios que permeiam o setor, é importante ressaltar que o benchmarking desponta como um recurso bastante útil: com ele, fica mais fácil encontrar soluções inovadoras para entraves operacionais, ajustando fluxos de trabalho e reduzindo as dificuldades comuns às rotinas do departamento.
O escoamento da mercadoria até o cliente final é, sem dúvida, um bom exemplo. Ao comparar as melhores práticas do mercado — levantando dados de concorrentes e de empresas que são referência — o gestor pode customizar uma solução já utilizada, que também permita otimizar o transporte de cargas, melhorando o custo-benefício do processo e fortalecendo os caixas da companhia.
A essa altura, você provavelmente já entendeu a importância do benchmarking na sua empresa (e na logística) — e está ansioso por dicas mais práticas sobre como aplicar as técnicas mais efetivas em suas rotinas de análise.
Para angariar dados críveis e, a partir deles, gerar insights positivos à companhia, é preciso se dedicar à estruturação da ferramenta. É fundamental estabelecer uma sistemática que garanta a qualidade e a lisura das informações. Confira o passo a passo!
Um benchmarking eficiente, certamente, começa no planejamento. Na primeira etapa, é preciso que o gestor se dedique à parte estratégica da iniciativa, definindo os objetivos e as bases de comparação.
Se o objetivo é levantar informações logísticas, por exemplo, é preciso identificar quais aspectos serão relevantes à pesquisa: o número de centros de distribuição e os parceiros de transporte podem ser boas opções de investigação.
Da mesma forma, é necessário selecionar as empresas que integrarão o estudo. O mais comum é que a segmentação envolva concorrentes diretos — principalmente aqueles que venham demonstrando crescimento significativo — e aglutine companhias que são referência no mercado. Isso torna o comparativo mais produtivo e valioso às lideranças.
Uma vez levantadas — principalmente via fontes secundárias, tais como sites e reportagens jornalísticas —, as informações precisam passar por um processo coerente de análise. De posse dos dados, é possível montar um panorama mais amplo e aprofundado, encontrando semelhanças e diferenças entre as empresas examinadas.
Se, por exemplo, houver convergência expressiva na adoção de um determinado modelo de frete, é possível que o movimento seja uma tendência do setor, merecendo um olhar mais atento do gestor à frente da área.
Vale, ainda, encontrar gargalos produtivos que possam interferir negativamente nos resultados operacionais. Se só a sua empresa estiver fora de um radar de frete, por exemplo, vale revisitar as estratégias de escoamento para garantir a competitividade.
O benchmarking na logística permite que os líderes da área evoluam com consistência e efetividade. Na prática, isso significa acompanhar as melhores práticas do mercado e, após confirmar a viabilidade delas, replicar as táticas no próprio negócio.
A ferramenta confere mais autonomia e segurança aos gestores modernos, assegurando mais confiabilidade às decisões estratégicas. Não é raro encontrar profissionais que, a partir da comparação sistemática de mercado, aprimoram seus serviços e reforçam sua lucratividade.
Não seria exagerado dizer que o benchmarking desponta como um recurso imprescindível à otimização de processos e estratégias. Quando continuamente aplicado, o estudo tende a alavancar a performance do negócio e maximizar os retornos — afinal, as melhores práticas estão diretamente ligadas ao sucesso. Confira alguns dos principais benefícios!
Ao comparar fluxos de trabalho, por exemplo, eventuais lacunas ou falhas são mais facilmente percebidas. Isso significa que a correção de gargalos logísticos — seja na separação de materiais, seja na definição das rotas de entrega — é mais ágil e acertada, minimizando impactos negativos.
Como já foi mencionado, o benchmarking logístico também pode funcionar como um guia estratégico: muitas vezes, novas tendências são verificadas a partir da convergência de táticas, evidenciando uma prática que tem surtido resultados exponenciais. Cabe ao líder, durante o compromisso da análise, a missão de dissecar a oportunidade e, em seguida, de incorporá-la ao cotidiano da companhia.
O aperfeiçoamento operacional é, sem dúvida, uma das vantagens mais caras aos líderes contemporâneos. O benchmarking na logística permite que procedimentos sejam reavaliados à luz das melhores estratégias, garantindo um direcionamento mais enxuto e orgânico.
É possível, por exemplo, confirmar se há um recurso pouco explorado — como a adoção de um rastreador de frotas para melhorar a segurança do transporte —, que pode ser revertido em um diferencial atrativo.
Diante disso, fica evidente que o benchmarking na logística deve ser exaustivamente explorado pelos gestores focados em resultados. Ao conhecer as melhores práticas do mercado, ponderando tendências e identificando gargalos, os líderes têm mais confiança para tomar decisões estratégicas e otimizadas. Vale investir!
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