O transporte rodoviário de cargas é uma atividade que envolve uma série de desafios, sendo o controle de custos um dos principais. É sabido que, no Brasil, as despesas com operações logísticas são onerosas, fazendo com que as empresas estejam em uma constante busca por maneiras de promover uma economia inteligente.
Por isso é tão importante conhecer os gastos da transportadora, para precificar corretamente os serviços e ter um negócio lucrativo e sustentável.
O desconhecimento e o cálculo impreciso desses custos afetam diretamente a rentabilidade do empreendimento. Com um panorama completo dos gastos, uma transportadora é capaz de identificar facilmente como seus recursos estão sendo utilizados e, a partir disso, pode pensar em ações para maximizar os ganhos.
Vale notar, ainda, que o mapeamento de custos é válido para que a instituição perceba se está desperdiçando dinheiro ou materiais em algum processo falho.
Pensando nesse tema, neste post, vamos listar os gastos mais relevantes na operação de distribuição de carga e elencar alternativas que ajudam a minimizar essas despesas de forma eficiente e com qualidade. Quer saber mais? Continue a leitura e confira!
Quando o assunto é a movimentação e distribuição de mercadorias, a parte mais expressiva dos gastos da transportadora está relacionada ao trajeto rodoviário. Aqui, destacamos:
São custos que uma transportadora tem com todas as etapas da execução dos seus serviços. Eles podem ser:
Esse é o tipo de despesa indiretamente ligada à operação, categorizada como “gasto administrativo”, voltada para a manutenção do funcionamento do negócio. Alguns deles são:
Para manter uma frota em movimento, uma empresa precisa elaborar um calendário de manutenções periódicas, que podem ser preventivas, corretivas ou preditivas. Gastos da transportadora comuns nesse sentido são:
Contudo, entre todos os elementos, os pneus são os que mais pesam no orçamento: eles precisam ser trocados, recapados, calibrados e passar por outros procedimentos com maior frequência para que o transporte seja seguro.
Por vezes, uma transportadora pode precisar armazenar as cargas em determinado lugar, como, por exemplo, quando uma remessa não consegue ser entregue em uma primeira tentativa e permanece guardada em algum lugar até o segundo envio. Esse tipo de situação gera custos com o aluguel de galpões e mão de obra, além de outros.
Um dos ativos mais importantes da empresa, a frota, com o tempo e a intensidade da operação, perde parte de seu valor inicial e sofre desgastes. Isso não somente eleva os gastos com manutenções como diminui o preço de revenda.
O Brasil é notório pela sua alta carga tributária e complexa legislação, sobretudo no setor de transportes. Nesse contexto, a falta de planejamento contábil pode colocar a saúde financeira de uma transportadora em risco. São muitos os impostos federais, estaduais e municipais que devem ser pagos, como o IRPJ, CSLL, Confins e ICMS, para mencionar alguns.
Logo, é preciso considerar esses custos no preço do frete e ficar atento para não sofrer com taxas extras e multas.
O preço dos pedágios é um dos gastos da transportadora que também precisam ser bem planejados. Como as rodovias brasileiras são administradas por diferentes companhias, a cobrança dessas tarifas varia muito e, por isso, a empresa deve programar rotas com critério para economizar nesse quesito.
Para manter-se em atividade e gerar lucros, a pressão para enxugar os gastos da transportadora é grande para os gestores. Confira, a seguir, algumas sugestões e boas práticas:
Um passo importante para a redução de gastos da transportadora é o conhecimento amplo e completo de todo o sistema da empresa. Esquematizar todos os processos envolvidos e estudar cada etapa são ações essenciais para entender a fundo a situação do negócio, quais são seus erros, gargalos e pontos fracos que geram desperdícios e perdas.
Quando uma transportadora consegue programar as demandas, ela é capaz de atender seus clientes com mais eficiência e qualidade, bem como adaptar seus recursos e capacidade para dar conta do serviço.
Sendo assim, trabalhar com a antecipação de demandas é uma conduta muito positiva, pois evita questões que, em geral, causam impacto financeiro — como oscilações repentinas, ociosidade ou insuficiência de materiais e/ou de mão de obra.
A tecnologia é uma grande aliada na busca pela redução de custos. Softwares para a gestão e controle de transportadoras são ferramentas indispensáveis para o sucesso hoje em dia.
Com eles, o gerente acompanha o desempenho de cada processo, visualiza os custos básicos e emite relatórios de performance que o guiarão nas tomadas de decisão e no planejamento financeiro em poucos cliques. Um sistema qualificado oferece benefícios como:
Como é possível perceber, um software proporciona um controle total e uma gestão otimizada do negócio. Como resultado, a transportadora opera em alto desempenho e garante que seus recursos sejam bem aproveitados, promovendo uma diminuição de custos efetiva e sensata.
Para o gestor, conhecer detalhadamente os gastos da transportadora e examinar formas de reduzi-los são iniciativas fundamentais em um mercado tão competitivo. Como vimos, os desafios e custos existem, mas com boas ideias e práticas, e sobretudo o apoio da tecnologia, a empresa consegue contornar obstáculos e potencializar sua lucratividade.
Quais são os custos que mais pesam no orçamento do seu negócio? Como você faz para reduzi-los? Deixe um comentário abaixo e compartilhe suas experiências e dúvidas!