O gerenciamento de uma frota de veículo dedicada ao transporte de mercadorias requer a execução de diversas tarefas relacionadas ao planejamento e ao controle das rotinas de trabalho. Uma das atividades que se destaca é a gestão de pneus, pois tem relação direta com a qualidade e a agilidade dos serviços prestados.
Levando em consideração os custos operacionais da operação logística, os gastos com os pneus ocupam a segunda posição no ranking, logo depois do consumo de combustíveis. Esse fator preocupa os gestores.
Por isso, este texto foi desenvolvido com o objetivo de aconselhar como essa gestão de pneus deve ser realizada de forma eficiente. Continue com a leitura e saiba mais!
A logística de distribuição do Brasil depende, em sua maioria, do modal rodoviário. Isso significa que a maior parte das entregas requer o uso de uma frota automotiva, seja ela composta de caminhões, carros ou motocicletas.
Portanto, surge essa atividade que foca o acompanhamento do uso dos pneus como parte da gestão de frotas. Desse modo, o gestor tem condições de monitorar o rendimento e a durabilidade dos pneus.
A primeira justificativa para a realização desse tipo de controle é o aspecto financeiro. Afinal, se uma empresa deseja manter os seus preços competitivos, ela deve contabilizar todos os gastos envolvidos na operação.
Os custos com abastecimento, reposição de peças e manutenção têm relação direta com a margem de lucro.
Em segundo lugar, está a preocupação com a segurança do motorista, do veículo e da carga transportada. Alguns fatores aceleram o desgaste precoce dos pneus e motivam o seu monitoramento constante, como é o caso:
Para obter a redução de custos e aumentar a segurança, é fundamental executar um plano voltado para o acompanhamento do estado dos pneumáticos.
Para tomar a decisão adequada quanto à conservação da frota e dos demais componentes dos veículos, é preciso ter dados concretos. É uma vantagem obter um histórico que relata, por exemplo, a frequência das trocas de pneus, a incidência de rupturas e o cronograma de rodízio das rodas.
Quanto mais completos forem os registros, melhor será a visibilidade do gestor sobre o processo. Portanto, desde a aquisição dos pneus, deve-se registrar o fornecedor, a data da compra e os preços. Esse fator permite medir a frequência de reposição e o estoque ideal para atender às demandas de troca.
Por esse motivo, a coleta de informações para a criação de um de consumo e para as inspeções contribui, de forma significativa, para os controles operacionais.
Para operar de forma segura, muitas empresas optam por realizar a substituição dos pneus antes que as avarias possam ocorrer. Essa é uma tática que contribui para:
Essa troca pode ser baseada na quilometragem rodada de cada veículo. Esse cálculo pode levar em consideração a condição das estradas pelas quais trafega, o peso da carga embarcada e o estado geral de conservação da frota.
O papel da manutenção dentro de frota é essencial para prolongar a vida útil dos caminhões, bem como de seus componentes e suas peças, como é o caso dos pneumáticos. A sua função é detectar falhas e avarias que podem agravar-se e causar maiores prejuízos.
Devido ao alto valor dos pneus, especialmente aqueles feitos para veículos pesados, é recomendado traçar um plano para a sua manutenção ao longo do tempo. Como resultado, é possível verificar o nível de desgaste e programar a reposição conforme a necessidade.
Existem marcas de profundidade que indicam o momento recomendado para troca, para que o veículo não sofra aquaplanagem em pistas molhadas. O alinhamento correto dos eixos e das rodas também garante a estabilidade na direção e o tempo de resposta em caso de manobras súbitas.
A gestão dos pneus é um conjunto de atividades que passa pelas etapas de aquisição, utilização, conservação e, por fim, de descarte adequado. Esse tipo de material tem grande versatilidade, mesmo que já tenha perdido o seu valor comercial pela transportadora.
Como a sua composição utiliza borracha, esse resíduo torna-se interessante por causa da sua durabilidade e elasticidade. O setor da construção civil encontrou diversas aplicações para os pneus inservíveis, como são chamados quando se tornam sucata.
A fabricação de asfalto, de dutos pluviais e de pisos industriais são exemplos de formas de reciclagem que evitam que esses materiais causem um impacto negativo no meio ambiente. Existem empresas dedicadas a desenvolver alternativas sustentáveis e que realizam a coleta e o processamento dos pneus.
Por isso, é recomendado que as transportadoras busquem criar parceiras para incentivar esse tipo de negócio.
Quando o assunto é planejamento, é essencial pensar em longo prazo. A mesma lógica se aplica às atividades de gestão de pneus de uma transportadora. Esse é um processo que exige a adaptação dos processos atuais e a qualificação dos profissionais.
Porém, os ganhos, em termos financeiros e de produtividade, valem a pena. As principais vantagens para o negócio são:
Em um mercado extremamente competitivo, as empresas devem encontrar formas de se destacar no segmento de transportes e superar a concorrência. Em muitos casos, a qualidade dos serviços e os preços de frete acessíveis são suficientes para conquistar os clientes.
Contudo, os processos internos têm grande influência nos resultados, como é exemplificado pela gestão de pneus. O seu potencial econômico e produtivo representa benefícios importantes para as empresas que desejam reduzir custos e aumentar a durabilidade de seu patrimônio.
Agora que você já conhece a importância dos pneus para o funcionamento eficiente de uma frota, está na hora de aprofundar os seus conhecimentos sobre a operação logística. Por isso, curta nossa página no Facebook e conheça as soluções em tecnologia de informação para o mercado de transportes.