A operação logística no marketplace desperta, cada vez mais, o interesse de varejistas que optam por vender nas grandes plataformas de e-commerce. Afinal, com o crescimento dos canais digitais, especialmente impulsionados pela pandemia e pela necessidade de distanciamento social, o desafio para manter a qualidade das entregas é grande.
Muitos clientes que compram em marketplaces imaginam que a plataforma é responsável pela gestão dos estoques, estabelecimento de prazos de entrega, tipo e valor de frete. No entanto, não é bem assim que o setor funciona. Cada lojista, também chamado no segmento de seller, precisa ter a solução adequada para atender os seus consumidores de forma eficiente.
Quer entender melhor esse tipo de operação? Então, continue a leitura de nosso post e descubra como funciona a logística nas plataformas de marketplace!
Certamente você já viu anúncios de diversos produtos em canais digitais de grandes varejistas, como Submarino, Americanas, NetShoes, Amazon, entre outros. Deve ter notado, também, que nem todos são comercializados, de fato, pela empresa dona da marca. A razão disso é que vários lojistas menores anunciam nesses e-commerces.
A ideia é que a plataforma seja uma espécie de shopping virtual para o consumidor, que poderá encontrar vários produtos, de marcas diferentes, em um mesmo canal digital. Assim, ele enche o seu carrinho com os itens de seu interesse e efetua o pagamento de uma só vez.
Porém, o cliente nem sempre recebe todas as mercadorias compradas ao mesmo tempo, já que cada uma é entregue pela loja que a anunciou. Ou seja, cada vendedor tem o seu próprio processo de separação dos produtos e sistema de entregas, podendo, inclusive, incluir na compra um valor distinto de frete.
Para os varejistas, a vantagem dos marketplaces é a maior visibilidade, já que sua loja alcançará mais pessoas e será impulsionada pela política de marketing da plataforma. Além disso, outros benefícios, como a antecipação de recebíveis, fazem grande diferença, especialmente para empresas de menor porte.
O investimento também é interessante, uma vez que o marketplace funciona sob a chancela de uma grande marca, o que dá ao cliente maior segurança. Aliás, do ponto de vista do direito do consumidor, a plataforma é solidariamente responsável pelas vendas dos anunciantes.
No entanto, é preciso ficar claro que, embora o marketplace possa incluir serviços logísticos, cada anunciante deve ter estratégias próprias e soluções para entrega com segurança, agilidade e frete atrativo para o consumidor.
Como você percebeu, a logística é um dos pontos sensíveis da operação dos marketplaces. Cada loja deve fazer a sua própria gestão e se responsabilizar pela entrega ao consumidor, enquanto a plataforma de vendas cuida da estrutura do e-commerce, do marketing e do atendimento ao cliente. Confira os principais cuidados para garantir a qualidade do serviço!
Cada lojista deve fazer o controle de seu estoque, independentemente do canal de vendas utilizado (online ou offline, em vários marketplaces ou em um e-commerce próprio, por exemplo).
É fundamental que todos estejam integrados, para garantir que não ocorram problemas, como a venda de produtos indisponíveis, o que compromete o prazo de entrega e a imagem da loja. Assim, vale a pena investir em um sistema de gestão que controle todas as operações, nos diversos canais, mantendo o estoque sempre atualizado.
Também cabe ao lojista que anuncia no marketplace manter o cliente informado sobre mudanças no status do pedido, ou seja, com o detalhamento de cada etapa da entrega.
Assim como no caso da gestão de estoques, quando existem canais diversificados de venda, é preciso contar com um sistema que faça esse controle de forma integrada.
A gestão do frete também é uma obrigação do varejista, desde que siga as regras estabelecidas pelo marketplace. Porém, é a empresa vendedora que precisa estabelecer o prazo e o preço de entrega ao cliente, bem como o rastreio das mercadorias.
Assim, o ideal é que o seller tenha parceria com uma transportadora e conte com um bom sistema para gerenciamento. Afinal, a confiabilidade da entrega é essencial para garantir a satisfação do cliente.
Vale lembrar que o lojista também tem obrigação de fazer a inserção de seus produtos no marketplace com a descrição adequada de peso e de volume de cada item, para que o cálculo do frete seja correto.
Conferir e manter os estoques, separar e enviar os produtos é responsabilidade do lojista que, mais uma vez, precisa investir em um sistema eficiente para gestão do negócio.
Contar com a tecnologia é fundamental para colocar em prática diferentes ações, tais como reposição de itens do estoque e acompanhamento dos pedidos, além da integração dos diferentes canais de venda. É preciso considerar, ainda, que todas as operações devem incluir em sua gestão os custos do frete de retorno.
Nos marketplaces, a terceirização das atividades logísticas é cada vez mais comum. O maior desafio, para as plataformas de vendas, é tornar os fluxos logísticos mais rápidos e simples, com menor custo para toda a cadeia. Já para os sellers, a integração da operação é o principal ponto de atenção.
Para os fabricantes e vendedores, os marketplaces também representam uma solução para o armazenamento de grandes estoques. Embora as empresas tenham que fazer a gestão de suas mercadorias, o espaço, geralmente, é terceirizado, o que reduz o custo da operação.
Isso representa uma grande oportunidade para operadores logísticos que possam oferecer soluções como armazenamento, controle de estoques, entregas e rastreamento de mercadorias. Cada vez mais esse serviço será importante para pequenos varejos que optam por vender suas mercadorias em plataformas de marketplace, de olho na visibilidade e na maior facilidade de atingir o seu público-alvo.
Para atender às demandas da logística no marketplace, é essencial que a empresa aposte na transformação digital, adotando ferramentas de controle, gestão e supervisão de todos os processos. Com as mudanças do comportamento de compra por parte do consumidor e do próprio segmento de e-commerce, cada vez mais a tecnologia fará diferença para a competitividade e eficiência.
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