O mercado logístico pode ser considerado como a base do comércio do país devido ao seu papel estratégico para o escoamento da safra de alimentos, para a circulação de mercadorias e combustíveis, além da contribuição para a importação e exportação de produtos.
O aumento da sua relevância também impulsionou a necessidade de suprir as demandas logísticas de forma flexível e com os menores custos possíveis.
Portanto, os empreendedores têm o dever de acompanhar a gestão de transporte na atualidade. Neste post, você conhecerá os desafios e as oportunidades que os profissionais da área de logística se deparam todos os dias.
A tecnologia é um fator capaz de aprimorar diversos setores da economia, e o transporte rodoviário está entre eles. O principal motivo para investir em sistemas de gestão é a disponibilidade de recursos para automatizar os processos de trabalho. Isso garante maior agilidade no atendimento aos clientes e reduz significativamente a incidência de erros por intervenção manual e informações incompletas.
Os programas mais importantes para uma transportadora são o rastreamento de veículos e a roteirização do trajeto de entrega. Além de constituir uma questão de segurança, o rastreio da frota fornece a posição exata do veículo em um determinado momento, possibilitando, assim, estimar o prazo de entrega com confiabilidade.
Já o processo de roteirização é uma forma de planejamento que busca estabelecer o itinerário ideal para o envio de remessas. Essa ferramenta deve ser capaz de considerar a melhor opção em termos de otimização do tempo, consumo de combustível e proteção. Todas essas medidas contribuem para que as mercadorias sejam entregues no lugar certo e na hora certa.
Portanto, a utilização de sistemas de gestão fornece uma visão ampla da cadeia de suprimentos, o que permite que o compartilhamento de informações flua com agilidade.
É uma informação de amplo conhecimento que as condições das rodovias têm profunda relação com o desempenho do setor de transportes. Seu impacto é ainda mais relevante já que a maior parte das mercadorias circula por intermédio do modal rodoviário.
Isso quer dizer que a falta de infraestrutura prejudica transportadoras, fabricantes, consumidores e a economia como um todo, pois não oferece os recursos necessários para manter a operação em pleno funcionamento.
Uma estatística recente, divulgada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), indica que mais de 50% das vias no país apresentam pavimento desgastado e outros 23,9% apresentam trincos e remendos.
A pesquisa conduzida também identificou 363 pontos considerados críticos, ou seja, aqueles que apresentam graves riscos à segurança dos usuários e afetam o transporte. Isso quer dizer que tanto as empresas de transporte de cargas como de passageiros são atingidas.
Os principais problemas são:
O crescimento do mercado de e-commerce demanda que a disponibilidade de serviços de entrega se expanda na mesma medida. Isso significa a criação de oportunidades para pequenas empresas atuarem em conjunto com os centros de distribuição para levar produtos aos consumidores de diversas localidades.
Além disso, as mercadorias adquiridas pela internet tendem a ser pouco volumosas e mais leves, o que elimina a necessidade de uma frota de caminhões quando veículos de pequeno porte dispõem da capacidade necessária.
Os tributos que incidem sobre a prestação de serviços logísticos são um fator relevante para o planejamento de uma empresa. Como as alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) são distintas entre os estados, as empresas buscam formas de minimizar suas perdas.
Esse fator afeta a decisão de qual estado a transportadora está localizada bem como o estado de destino da carga. Isso inibe a utilização do transporte multimodal, pois não é possível utilizar um único documento de transporte válido desde a origem até o destinatário.
Há casos em que os empreendedores deixam de fazer transportes interestaduais para evitar o pagamento de tributos e aumentar os custos do seu serviço.
Para permanecerem competitivos, os empreendimentos precisam contar com processos cada vez mais avançados e uma estrutura enxuta para reduzir os custos operacionais. Na prática, isso quer dizer que mudanças são necessárias quanto à gestão de seus recursos.
A frota é o principal patrimônio e o instrumento que viabiliza a operação de logística. Os veículos requerem rigoroso cuidado para permanecerem em condições apropriadas de trafegar. A realização de manutenções preventivas, checagem dos pneus e dos itens de segurança ajuda a prolongar a vida útil dos caminhões.
Já as atividades de armazenagem e controle do estoque têm papéis importantes na cadeia de suprimentos. Em primeiro lugar, é possível reduzir custos ao manter os níveis de estoque baixos para atender a demanda imediata.
Os equipamentos mais modernos também fazem parte do cotidiano dos armazéns (empilhadeiras, esteiras e guindastes, por exemplo). Os novos produtos disponíveis no mercado são desenvolvidos com maior capacidade de utilização e melhor relação custo-benefício.
A gestão de transporte na atualidade impõe que gestores e profissionais da área lidem com o crescimento do número de empresas concorrentes. Pequenos empreendedores são os principais afetados, pois não possuem porte e capacidade de atendimento para competir com transportadoras já consolidadas no mercado.
Mesmo que seja um desafio, a sua empresa deve estar preparada para se diferenciar por meio de processos mais eficientes, qualidade dos serviços prestados e, acima de tudo, pela construção de um relacionamento de parceria com os clientes.
Colaboração além da simples atividade da prestação de serviços pode incrementar os negócios e conquistar novas oportunidades. Para isso, é preciso fortalecer os fatores que representam uma vantagem competitiva, como política de preços, melhor atendimento e qualidade dos serviços.
Empresas que buscam incluir uma consciência ambiental em sua cultura organizacional e em seus processos de trabalho constroem uma imagem positiva perante os clientes e, especialmente, à comunidade na qual está inserida.
Existe uma grande tendência de incluir ideias sustentáveis na operação logística, tais como a utilização de combustíveis menos poluentes, como o etanol e o biodiesel. Os chamados pneus verdes são produtos cuja composição reduziu de maneira expressiva a utilização de petróleo. Os resultados representam maior durabilidade, redução da emissão de gases poluentes e maior aderência à pista (o que garante maior segurança).
Essa mudança de atitude em relação ao meio ambiente e à sociedade também favorece o crescimento econômico, bem como tem papel fundamental em preservar os recursos naturais para as próximas gerações.
O setor de transportes rodoviários é extremamente dinâmico para lidar com a intensificação das novas demandas de produtos, fornecedores e clientes. As empresas que atuam nesse setor devem conhecer a gestão de transporte na atualidade e estar preparadas para os desafios e oportunidades que podem surgir.
Isso significa investir em melhores técnicas, desenvolver novos projetos e aprimorar seus processos.
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