Um cronograma para manutenção preventiva e corretiva faz parte da rotina de qualquer transportadora. Afinal, os veículos são um ativo para a empresa e zelar pela segurança e conservação deles é imprescindível para o sucesso do negócio.
No entanto, esses reparos envolvem particularidades e objetivos diferentes, o que indica que a empresa precisa se planejar para fazer o procedimento na hora e nas ocasiões certas para não ter prejuízos e problemas. Quando o método de conserto inadequado é escolhido, a transportadora pode ter que arcar com altos custos de forma inesperada, além de precisar lidar com caminhões ociosos.
Nesse contexto, qual a diferença entre a manutenção preventiva e corretiva e qual o momento ideal para utilizar cada uma delas? Continue a leitura deste post e descubra tudo sobre o assunto!
Como o nome indica, manutenções corretivas propõem o conserto imediato de um problema que compromete o funcionamento adequado de equipamentos e veículos. Na maior parte dos casos, esses reparos consistem em substituição de peças ou componentes que porventura estão desgastados ou falharam, fazendo com que o caminhão entre em pane e fique ocioso.
Em geral, manutenções corretivas não são programadas e, para evitar mais prejuízos para a empresa, são realizadas em caráter de urgência. A ausência do planejamento faz com que o custo e o tempo desse tipo de reparo sejam elevados.
Isso acontece porque nunca se sabe ao certo quando esses danos vão acontecer. Consequentemente, na pressa, pode-se precisar recorrer a oficinas que não são credenciadas — por vezes, ao longo do trajeto — que podem cobrar mais caro. Ademais, quando a empresa elabora um cronograma de ajustes, ela encomenda as peças e os materiais necessários para realizá-los.
Então, por exemplo, se um veículo necessita imediatamente de um novo componente para voltar à atividade, mas esse não está disponível no momento, ele ficará estacionado na empresa — atrapalhando as operações, o fluxo de entregas da empresa e o cumprimento de prazos — aguardando os reparos.
Embora não seja organizada, a manutenção corretiva é necessária em determinados casos, além de poder ser resultado de uma inspeção preventiva — que veremos adiante.
Manutenções preventivas formam um conjunto de estratégias e práticas de acompanhamento e controle, com a finalidade de evitar (ou minimizar) ocorrências de falhas no desempenho da frota. Ao contrário da corretiva, elas são cuidadosamente planejadas e feitas periodicamente, em oficinas próprias ou terceirizadas.
A transportadora avalia a produtividade de seus veículos e elabora um calendário de inspeções e reparos sistemáticos, a fim de mantê-los sempre em bom funcionamento. Como resultado, esse tipo de manutenção gera menos custos, impede que falhas graves aconteçam e permite que os caminhões operem em alta performance. Sendo assim, o índice de desgastes e danos da frota torna-se menor, bem como os gastos com a aquisição e reposição de peças.
Por se tratar de um conserto programado, a manutenção preventiva acontece independentemente de danos reais — o que faz com que a empresa não tenha que arcar com ajustes de urgência no futuro. Normalmente, itens que são checados durante essas revisões são:
Normalmente, a rotina de manutenções preventivas é criada com base no nível de funcionamento de cada caminhão, seu histórico e orientações fornecidas pelo fabricante. Como vimos, é altamente recomendado ter um cronograma de reparos como esse, portanto, para garantir que eles aconteçam, a tecnologia pode ser uma aliada.
Softwares de controle para transportadoras têm funções que otimizam a gestão de manutenções. O sistema coordena datas, aquisição de componentes e envia notificações para a empresa quando o momento da revisão está próximo.
Além da manutenção preventiva e corretiva, outro tipo comum é a preditiva. Podemos dizer que, de certa forma, as manutenções preditivas estão um passo à frente das preventivas.
Nelas, é feito um monitoramento mais aprofundado dos veículos antes que eles apresentem defeito. São acompanhados, por exemplo, parâmetros sobre a vida útil de equipamentos, de acordo com o que foi predefinido pelo fabricante e condições de desempenho. Assim, a manutenção preditiva considera a situação real do funcionamento dos caminhões, não sendo realizada com base em um cronograma ou indicativos de performance.
Logo, a partir do momento em que a análise preditiva encontra problemas que podem atrapalhar o rendimento da frota em um futuro próximo, os carros são encaminhados para especialistas que vão realizar a manutenção corretiva.
De maneira geral, devem ser evitadas as manutenções corretivas não planejadas, ou seja, as de caráter urgente e que não ocorrem com o apoio de uma ação preditiva. Os motivos para essa tendência são muitos. Além dos altos gastos, em uma situação de pressão, a empresa pode ter que fazer reparos com profissionais não autorizados e colocar a integridade de sua frota em risco. No mais, ainda existe o fator ociosidade.
Por isso, muitas empresas concordam que a melhor forma de conservar seus veículos é por meio de diagnósticos preventivos e preditivos, de acordo com suas necessidades. Com uma boa estratégia de manutenções, a transportadora colhe bons retornos como:
Como você percebeu, a manutenção preventiva e corretiva tem diferentes finalidades. Para ter uma frota produtiva e otimizar gastos e recursos, a empresa precisa se planejar estrategicamente e elaborar um calendário de reparos que mantenha seus veículos em pleno funcionamento.
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4 Comments
Podemos falar que dentre todas as manutenções, a preditiva é a melhor? Visto que a corretiva é só para últimos casos e a preventiva possui um alto custo?
Boa tarde, Gabriel!
As manutenções corretiva e preditiva possuem objetivos diferentes para a sua procura, entretanto como a manutenção preditiva se trata de um projeto para evitar futuros problemas no seu veículo é a mais recomendada, porque como consequência, um de seus propósitos é evitar depender da manutenção corretiva.
Nelas, é feito um monitoramento mais aprofundado dos veículos antes que eles apresentem defeito. São acompanhados, por exemplo, parâmetros sobre a vida útil de equipamentos, de acordo com o que foi predefinido pelo fabricante e condições de desempenho. Assim, a manutenção preditiva considera a situação real do funcionamento dos caminhões, não sendo realizada com base em um cronograma ou indicativos de performance.
Logo, a partir do momento em que a análise preditiva encontra problemas que podem atrapalhar o rendimento da frota em um futuro próximo, os carros são encaminhados para especialistas que vão realizar a manutenção corretiva.
Espero ter ajudado!
Abraços.
Tenho uma dúvida um pneu já está velho e precisa ser trocado, essa manutenção né corretiva ou preventiva?
Boa tarde, Mateus!
No caso podemos considerar como uma manutenção corretiva, levando em conta que você estaria corrigindo o problema de ter um pneu velho, com o funcionamento e segurança prejudicados e substituindo por um novo. Para o exemplo do pneu mesmo, podemos dizer que o alinhamento, balanceamento e o controle da pressão do ar podem ser considerados como manutenção preventiva, afinal tomando esses cuidados você irá aumentar a vida útil do pneu e prevenindo problemas futuros.
Ficou mais claro? 😉