Você já ouviu falar em Logística 4.0? Trata-se de uma grande revolução no setor logístico ocasionada pelo uso da inteligência artificial na logística. Tal feito tornou-se possível graças ao software de análise de dados, ao monitoramento on-line dos estoques, bem como ao transporte e sistema produtivo.
Neste rico post de hoje, você aprenderá o que é inteligência artificial, como ela funciona e como usar esta tecnologia futurística a favor da logística e agora, no presente. Confira!
A inteligência artificial, IA ou ainda AI (de artificial intelligence, em inglês) é um avanço tecnológico que possibilita aos sistemas simularem uma inteligência muito parecida à humana — indo, portanto, além da programação de determinadas ordens para a tomada de decisões com base em padrões de bancos de dados.
Com isso, fica mais fácil entender que as máquinas dotadas de tal inteligência são capazes de praticamente pensarem como seres humanos, ou seja, aprender e decidir quais caminhos deve seguir perante certas situações.
Mas como os computadores são capazes de tomarem decisões de maneira independente e precisa? Tudo isso é possível com a união do big data, da computação em nuvem e de modelos de dados digitais eficientes. Esses três ingredientes atuam de forma conjunta para resultar na palavra mágica: inteligência artificial.
A inteligência artificial na logística envolve uma gestão automatizada e com inteligência a respeito dos processos logísticos, sempre embasada nos dados e recursos envolvidos. Aqui, estamos falando da digitalização e da integração de sistemas com a capacidade de tomar decisões e dos equipamentos tecnológicos — indo desde os veículos autônomos, passando por drones, até os robôs.
Ou seja, a inteligência artificial traz uma grande mudança para a logística, abrangendo toda a cadeia de abastecimento. As contribuições da inteligência artificial para a logística das transportadoras e dos operadores logísticos são impressionantes. Confira!
A denominação stock out mostra as vezes ou os períodos que determinados produtos ficaram com seu estoque zerado. Ou seja, ser capaz de gerenciar esse fator é fundamental para a logística.
Neste caso, a inteligência artificial analisa um grande volume de dados e identifica padrões ou desvios nos inventários, conseguindo identificar os produtos com maior ou menor saída, prevendo, assim, quais devem ser repostos mais vezes e quais com menor frequência.
Assim, as empresas não precisam mais se basearem nos dados em tempo real, podendo antecipar cenários e preparar seus estoques. Isso porque, a definição do nível de stock e sua alocação podem ser decididos por sistemas inteligentes. O mesmo ocorre com automatização de embalagem, etiquetagem e identificação.
Por meio das máquinas inteligentes pode-se fazer o seguimento dos itens que entram e saem das prateleiras e, assim, fazer uma gestão inteligente e, por isso, muito eficiente de todos os itens e, consequentemente, de todo o depósito.
Isso é possível porque os sistemas decidem qual a melhor localização para cada item, preparando a sequência dos itens nas prateleiras, bem como o encadeamento das tarefas. E todas estas fases podem ser feitas com as informações em tempo real, com a leitura automática dos códigos de barra dos produtos.
A inteligência artificial na tecnologia permite traçar as rotas mais rápidas e mais econômicas, facilitando o processo de expedição. Isto é importante, sobretudo, quando é preciso servir vários clientes, sendo necessário otimizar as rotas para várias entregas.
Já a gestão inteligente dos transportes é capaz de localizar e rastrear os veículos da frota, supervisionar a carga ou fazer as estimativas de tempo de transporte e de entrega. Além disso, a inteligência artificial pode ser aplicada também no gerenciamento de riscos e prevenção de roubos e sinistros durante as viagens. Por fim, todas as informações são transmitidas em tempo real, seletivamente e automaticamente aos vários membros.
Algumas das tendências da inteligência artificial apresentadas abaixo, já são uma realidade, outras ainda estão engatinhando e algumas são promessa para um futuro próximo. Vale a pena acompanhar esse processo, já que essa tecnologia trouxe e ainda trará muitos benefícios para toda a cadeia de logística.
Os softwares de logística baseados na nuvem já eram usados pela Amazon. Com o advento da pandemia do Covid-19 e com ela a explosão do e-commerce, as diretrizes de trocar a mão de obra humana por soluções baseadas em sistemas de computador e robótica tornaram-se um caminho sem volta para operadoras que necessitavam diminuir o tempo de processamento de entregas e o índice de erros humanos.
A computação na nuvem abriga, na internet, diversos recursos de software, rede, armazenamento, recuperação, análise e inteligência de dados, tornando muito mais eficientes as atividades como gerenciamento de frota, de pedidos e de entregas — sobretudo ao ser aplicada a outras tecnologias baseadas em Internet das Coisas.
Quando o assunto é logística do futuro, os veículos autônomos, sem dúvida, estão nos holofotes. Eles já são realidade no formato de empilhadeiras e carros de pátios e depósitos. Sua adoção em ruas e rodovias ainda requer a supervisão humana, mas apenas por questões legais ou de segurança.
Contudo, em médio prazo, os avanços tecnológicos em inteligência artificial, além dos sensores e dispositivos de direção autônoma, devem, aos poucos, deixar os carros e caminhões, ainda mais autônomos.
Com relação à regulamentação e uso dos drones para realizar entregas essa realidade é cada vez mais presente, sobretudo em entregas do tipo intralogística, automatizadas em primeira e última milha e de vigilância.
Se a automação já demanda diferentes tecnologias que trouxeram muitos benefícios, na hiper-automação, a ordem é integrar o que há de mais recente em termos de tecnologias, como IA, automação de processos robóticos (RPA) e reconhecimento óptico de caracteres (OCR). Com isso, busca-se o fluxo ótimo entre gestão de fornecedores, compras, vendas, planejamento, distribuição e na melhora dos pontos de contato com os clientes.
Ao pé da letra, blockchain é o livro-razão imutável e compartilhado que agiliza os processos de registro de transações bem como o rastreamento de ativos em uma rede de empresas. Trata-se de mais uma tecnologia que é filha da inteligência artificial e compartilha dados de maneira segura e muito rápida.
Dessa forma, ela diminui a complexidade das cadeias de suprimentos garantindo grande automação, confiabilidade e transparência aos processos comerciais e administrativos. Para a logística, se vislumbra sua integração aos softwares das áreas que lidam com gerenciamento de frotas, rastreamento de remessas e pagamentos.
E então, o que achou de ver tanta informação positiva relacionada à cadeia logística para o presente e para um futuro próximo? O incrível é ver que tudo isso é possível com uma expressão-chave: inteligência artificial na logística! Vamos aproveitar o que ela já nos trouxe e esperar pelo que ainda virá!
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