Quando o assunto é a comercialização de produtos perecíveis, em especial durante o transporte de alimentos, é fundamental programar a execução das atividades logísticas a fim de preservar a carga. Afinal, a sua perda é um prejuízo significativo que afeta produtores, distribuidores e, principalmente, o consumidor final.
Esse é um segmento do setor de transportes que requer cuidados especiais, como veículos preparados e profissionais qualificados para o seu manuseio. Para que uma transportadora possa conquistar espaço com esse tipo de serviço é preciso planejamento e investimentos em tecnologias.
Para você que tem interesse em atuar nesse setor, este artigo vai ajudar a dar os primeiros passos. Continue lendo e saiba mais!
O principal desafio referente a movimentação de alimentos está justamente na amplitude de produtos que se enquadram nessa categoria. Em um primeiro momento, pensamos na produção agrícola que deve ser levada do campo até os grandes centros urbanos.
Essa é uma cadeia que envolve a participação de produtores, empresas de beneficiamento e distribuidores, até que o produto seja disponibilizado na prateleira do supermercado.
Porém, agora pense nas atividades que devem ser executadas para a carga congelada. Surge, então, a necessidade de caminhões que portam câmaras frigorificas para manter a preservação dos produtos.
Além disso, produtos de origem animal, como a carne, requerem baixas temperaturas, mas a janela de entrega é extremamente curta devido à possibilidade de deterioração. Como uma empresa de transportes pode estar preparada para lidar com tantas demandas diferentes?
O transporte de alimentos de um ponto a outro é somente uma das atividades que compõem a processo logístico. Por isso, é importante atuar para preservar a integridade dos produtos desde o ponto de origem.
Portanto, é recomendado realizar o seu armazenamento adequado para evitar danos. Esse cuidado é ainda mais importante no comércio agrícola, pois a aparência da mercadoria tem relação direta com a sua capacidade de ser vendida posteriormente.
Em geral, caixas e caixotes de madeira tendem a ser utilizados para embarcar a carga nos veículos. Com isso, deve-se garantir que o manuseio seja realizado de forma adequada com o objetivo melhorar o nível de aproveitamento.
A escolha do veículo mais adequando para cada tipo de carga tem tanta importância quanto a seleção das embalagens para o seu acondicionamento. Alimentos que não requerem refrigeração podem ser transportados por meio de carretas abertas. Essa é prática mais adotada para a primeira parte da viagem de artigos agrícolas até a indústria de beneficiamento.
Porém, uma vez que os produtos estão separados e ensacados com destino ao distribuidor, faz sentido que as carrocerias fechadas sejam mais utilizadas. Essa precaução garante que parte da carga não seja perdida durante o trajeto e também serve para minimizar a exposição externa e a sua contaminação.
Já os gêneros alimentícios industrializados são organizados dentro de caixas de papelão que, por sua vez, são empilhadas em paletes para facilitar a movimentação, embarque e desembarque.
Um dos principais desafios dessa modalidade é o alto nível de desperdício. Essa perda se torna ainda mais acentuada no caso de alimentos derivados da carne, laticínios e produtos congelados.
A origem desse problema pode ser rastreada até os veículos utilizados para a sua locomoção. Quando a temperatura interna do caminhão apresenta avarias durante o percurso, é impossível garantir a segurança para o consumo.
Quando isso acontece, o descarte é única opção para não colocar mercadorias deterioradas no mercado. Diante dessa situação, as empresas fabricantes devem exigir que os transportadores adotem os requisitos técnicos para manter essa operação.
Por isso, para atender aos clientes de forma adequada, deve-se antes:
Esse tipo de diretriz serve para orientar o trabalho dos profissionais que cuidam do embarque e desembarque das cargas. O acompanhamento pode ser executado tanto na origem quanto no ponto de entrega da mercadoria, a fim de adicionar ainda mais segurança ao processo.
Quando máquinas pesadas, como empilhadeiras, estão envolvidas, é preciso redobrar o cuidado durante o manuseio. Ao estabelecer uma rotina que descreva a sequência de etapas a serem seguidas é possível aumentar a segurança tanto dos alimentos quanto dos trabalhadores.
Por isso, os procedimentos devem ser bem divulgados entre a equipe com a realização de treinamentos e monitoramento durante a sua execução. Com isso, é possível identificar desvios ou descumprimentos que podem ser corrigidos imediatamente.
Essa é uma demanda que parte de varejistas, atacadistas e distribuidores, para padronizar um código de boas práticas relacionado aos gêneros alimentícios recebidos em seus estabelecimentos.
Quando um transportador se depara com uma carga de perecíveis, é fundamental conhecer as particularidades de cada categoria. Alguns exemplos são:
Desse modo, a acomodação no compartimento de carga deve considerar aspectos que incluem a ventilação, a temperatura e a iluminação. Esses são fatores que devem ser checados periodicamente no decorrer do trajeto com o intuito de evitar variações.
Além disso, é importante conhecer as restrições do transporte de alimentos. A regra mais relevante determina que os veículos devem ser dedicados a movimentação de alimentos somente. Ou seja, é proibido que as cargas perecíveis compartilhem espaço com pessoas e animais.
Outra restrição diz respeito à carga seca, que não deve ser embarcada com produtos refrigerados. O mesmo vale para produtos cuja data de validade está próxima e podem expirar durante longos trajetos.
O transporte de alimentos requer ainda mais cuidado por se tratar de uma carga que pode ser facilmente danificada e que tem alto valor para o mercado consumidor. Por esse motivo, o papel do transportador é ainda mais importante para garantir a qualidade e conservação da mercadoria.
Agora que você já conhece as melhores práticas para a distribuição de alimentos, está na hora de aprofundar os seus conhecimentos logísticos. Por isso, confira o nosso post sobre os principais tipos de carrocerias utilizados no transporte de cargas.