Além de lidar com toda a complexidade e custos envolvidos na atividade de distribuição de cargas, transportadoras e empresas precisam ficar atentas às diferentes taxas no transporte, uma vez que elas também são parte fundamental na hora do cálculo do preço do frete.
Conhecê-las a fundo é essencial para cobrar o valor correto aos clientes e evitar problemas financeiros. A finalidade dessas tarifas é cobrir gastos adicionais, custos com documentações e demais despesas que não estão diretamente ligadas ao investimento na movimentação de mercadorias.
No post de hoje, vamos compartilhar com você uma lista com as principais taxas no transporte e explicar como elas são calculadas e por que são cobradas. Para saber mais, continue a leitura e fique bem informado!
Formam um conjunto de taxas no transporte com o intuito de cobrir valores adicionais relativos à coleta e entrega da carga. Algumas empresas utilizam esse campo para informar, por exemplo, o custo referente ao seguro da carga.
É utilizada para auxiliar nos custos relacionados com o seguro da carga/operação. Geralmente é calculada por meio de um percentual sobre o valor da mercadoria transportada.
Trata-se de uma alíquota sobre o valor da mercadoria incluído no total da nota fiscal, necessária para quitar despesas relacionadas com o gerenciamento de riscos ligados a questões como roubo de cargas e avarias, inclusive o seguro facultativo de desvio de carga.
O percentual do GRIS varia de acordo com o tipo de produto, valor em nota, grau de risco da rota que será percorrida, entre outros. Por vezes, ele pode substituir a taxa ADEME.
Destina-se a ressarcir o transportador pelos custos adicionais sempre que a entrega for dificultada por fatores como recusa da mão de obra da transportadora, recebimento por ordem de chegada, independentemente da quantidade, exigência de separação de itens no recebimento etc.
A cobrança é calculada por meio de um percentual que é aplicado no valor do frete combinado inicialmente.
Seu intuito é arcar com os custos adicionais sempre que a coleta e/ou a entrega for realizada em municípios que tenham algum tipo de restrição à circulação de veículos de transporte de carga e/ou à própria atividade de carga e descarga. O cálculo é realizado com base no valor do frete inicial.
Tem como finalidade ressarcir as transportadoras dos elevados custos “invisíveis” gerados pelos procedimentos adotados pelas Secretarias de Fazenda dos Estados, como entraves, burocracias, apreensões, entre outros. O valor cobrado é fixo por conhecimento emitido.
Pedágios são cobrados de acordo com o percurso que foi programado para a entrega — daí a importância do gerenciamento de rotas e roteirização. No caso de cargas fracionadas, o valor a ser pago é rateado entre os clientes que usam o veículo.
Valor cobrado referente ao despacho da mercadoria. Essa tarifa remunera as despesas associadas às atividades administrativas e operacionais ligadas ao despacho da mercadoria ou com a documentação de transporte. Geralmente é embutido nas despesas administrativas da transportadora, mas é comum empresas cobrarem esse valor do cliente.
É referente aos custos que a empresa contratada tem com a locação de espaço, serviço de segurança, seguros, impostos, entre outras despesas que acontecem quando um cliente precisa que sua carga fique estacionada em algum ponto sob responsabilidade da transportadora antes da entrega final — como ocorre no cross docking. O valor cobrado depende do tempo de permanência, valor da mercadoria e cubagem.
A cubagem leva em conta o espaço que uma carga ocupa em um veículo e seu peso, a fim de estabelecer um preço de frete que seja mais justo e otimizar a ocupação de um caminhão. Afinal, não faz sentido que um cliente que transporta uma mercadoria levíssima — mas que ocupa todo o interior de um carro — e outro que remete algo muito pequeno — mas extremamente pesado a ponto de extrapolar o limite da capacidade de peso do veículo — paguem o mesmo valor.
A cubagem é calculada da seguinte forma: primeiro, achamos o volume de uma carga em metros cúbicos considerando altura x largura x comprimento. Depois, multiplica-se esse número pelo fator cubagem (300 para o transporte rodoviário). O resultado é o peso cubado, que será usado como base para formar o valor do frete.
Quando uma entrega não pode ser finalizada em uma primeira tentativa e o transportador necessita repetir a operação, é cobrada uma taxa de reentrega. O valor praticado é, usualmente, um acréscimo de 50% do valor original.
É uma taxa aplicada no transporte em regiões com casos sérios de violência e conflitos. Um exemplo atual no país é o estado do Rio de Janeiro, que registrou, em 2017, que a cada 70 minutos acontece um roubo de carga em suas estradas.
Nesse estado de emergência, muitas seguradoras dificultam a liberação de seguros para esses locais e o transportador acumula riscos ainda maiores de sofrer grandes prejuízos. Logo, a cobrança da taxa EMEX é feita com um valor sobre cada 100 kg de carga, além de uma alíquota sobre o valor em nota.
Como você pode ver, entender quais são as taxas no transporte mais importantes é crucial para o planejamento financeiro e para fazer uma gestão de fretes mais correta e transparente, que favorece a saúde de suas operações.
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