A operação logística depende de um processo robusto para mensurar corretamente quais ameaças e imprevistos podem resultar em problemas para a empresa. Se você é um profissional da área, já deve saber que assim que o veículo sai da transportadora e inicia a sua viagem, entram em cena uma série de riscos.
É nesse momento que uma consulta profissional pode ser um diferencial para quem ainda não desenvolveu medidas de gerenciamentos de riscos nas operações de transporte. Por isso, elaboramos este conteúdo completo para demonstrar quais passos são importantes para que o gestor possa minimizar a exposição da empresa. Continue lendo para conhecer todos os detalhes!
Para as empresas que atuam nesse ramo, as maiores ameaças são aquelas que podem resultar em perda financeira ou afetar negativamente o relacionamento com os clientes. Assim temos:
Os exemplos mais recentes de fraudes, em específico, ocorrem quando bandidos usam identidades falsas e se passam por motoristas. Assim, acessam os pátios dos embarcadores, carregam a mercadoria e depois desviam a carga. Para ajudar a prevenir esse e outros tipos de problemas, existe o gerenciamento de risco e a consulta profissional do motorista.
Esse tipo de gerenciamento é um processo complexo e que exige uma série de ferramentas tecnológicas. Assim, existem empresas especializadas que são conhecidas como “gerenciadoras de riscos”.
Essas instituições fazem um mapeamento das operações como um todo e criam um plano para oferecer ao contratante do serviço as melhores soluções para amenizar os riscos identificados. Essas ações podem envolver aspectos de segurança e monitoramento. Assim, o responsável pelo gerenciamento de risco pode sugerir a adoção de sistemas de rastreamento dos veículos e/ou carga, checagem de identidade e consulta profissional do motorista antes do carregamento.
Existem também tecnologias que podem ser implementadas com o intuito de monitorar o comportamento do veículo e do motorista, redefinição de rotas, pontos de parada e vários outros fatores.
Uma das justificativas para investir nessas medidas é que muitas seguradoras estabelecem em seus contratos de seguro que, para cobrir prejuízo gerado por sinistro, é preciso comprovar que houve medidas de gerenciamento de risco por parte do transportador. Há também embarcadores que só liberam a carga após checar a identidade do motorista, bem como consultar o perfil profissional dele no banco de consultas das gerenciadoras de risco.
Além de todas essas medidas já citadas, existe também os cuidados relacionados com a garantia de integridade da mercadoria e a prevenção de acidentes. De acordo com o tipo de carga, há práticas específicas de acomodação e amarração das mercadorias no veículo. Em outros casos é necessário, por exemplo, um controle rígido de temperatura, como no transporte de produtos frigorificados. Tudo isso pode ser considerado ao planejar e executar o Plano de Gerenciamento de Riscos.
Ao contratar a gerenciadora de riscos, deve-se fazer o cadastro dos motoristas efetivos, autônomos e ajudantes de carga, caso haja. Por isso, as gerenciadoras de risco possuem bancos de dados com milhares de profissionais cadastrados. Esses dados se mantêm atualizados, pois de tempos em tempos é necessário atualizar esse registro.
Depois de ser cadastrado nessa base, o perfil desse motorista pode ser consultado nos processos de gerenciamento de riscos pelos demais clientes do serviço da gerenciadora. Quando o motorista entra na base de dados, é elaborado um sistema de pontos com base:
Quando um transportador ou embarcador realizar uma consulta profissional, o sistema da gerenciadora de risco fará uma comparação entre o score/reputação profissional de um motorista e o risco da viagem. Se o score do motorista for compatível com o risco da viagem, ele é liberado. Caso contrário, é bloqueado para aquela viagem e o status da consulta pode retornar como “não adequado ao risco”.
Por exemplo, um jovem motorista com histórico de viagens urbanas fracionadas muito provavelmente não seria aprovado em consulta para uma viagem do tipo lotação e de alto valor que atravessaria o país. Mas assim que ele obter experiências mais próximas desse tipo de risco, poderá ser aprovado em outro momento. Seria possível definir a consulta como um processo de checagem e de seleção dos profissionais mais preparados para àquela viagem em específico.
Há situações em que o motorista pode ter dados cadastrais faltantes ou divergentes e isso interfere no status da consulta, nestes casos as gerenciadoras de risco têm canais específicos para analisar essas situações.
A principal vantagem dessas medidas é a proteção do patrimônio. Podemos considerar, nesse caso, a questão da mercadoria transportada, assim como os veículos envolvidos na viagem. Quando se tem um bom gerenciamento de risco e tecnologias de rastreamento, o transportador se torna menos visado em roubos e, em caso de ocorrências, aumenta a chance de recuperação dessas cargas e veículos.
Quando o gerenciamento de risco inclui também as tecnologias de prevenção de acidentes, como monitoramento em tempo real do comportamento do veículo e do motorista, temos a proteção ao patrimônio e a proteção da vida do motorista e de outras pessoas que poderiam ser afetadas em casos de acidentes.
Já a consulta profissional do motorista é um método eficiente para evitar fraudes e também selecionar os profissionais mais adequados ao risco das viagens.
No contexto do gerenciamento de risco, faz parte da rotina executar a consulta profissional de motoristas, dados do veículo e o envio de dados sobre a viagem para a análise de eventualidades. Quem utiliza o sistema Bsoft consegue automatizar essas tarefas e, assim, ter acesso a essas informações em tempo real. Outro diferencial é poder aproveitar a captura de dados que já são utilizados durante as emissões de CTe.
Isso torna o processo mais rápido e mais simples, pois há um reaproveitamento de dados que já são utilizados durante as emissões fiscais. Além disso, com a integração, é possível centralizar e obter respostas de consultas direto no sistema, o que facilita o gerenciamento dessas tarefas. É possível adquirir esse tipo de integração para consulta profissional do motorista considerando as principais gerenciadoras de risco do país, que são a Buonny, Apisul, BRK Tecnologia e Telerisco.
A preocupação com segurança é algo compartilhado nas empresas, por isso a consulta profissional tem se tornado cada vez mais presente nas transportadoras. Para saber mais sobre esse recurso tão importante, entre em contato com a Bsoft!
2 Comments
Bom faço meu gerenciamento de risco com a Buonny tem x grates por mes, qual seria os valore se começar a fazer pala bsoft?
Bom dia, José.
Nós temos uma integração com a Buonny, então é possível utilizar o nosso Sistema Controle de Transportadoras para fazer a consulta profissional do motorista e envio de ficha de viagem à Buonny usando os dados do seu CT-e e cadastro de veículos/motorista, por exemplo. Isso facilita muito o dia a dia, mas repare que segue enviando os dados para a gerenciadora de Risco Buonny.
Recentemente nós fortalecemos nossa parceria com a Buonny e temos um conjunto de vantagens, entre elas:
Do ponto de vista específico do serviço da Buonny, ao usar o envio de consulta profissional do motorista a partir da integração via sistema Bsoft e usando a vantagem da parceria, é oferecido:
Você pode conferir mais detalhes na nossa página de parceria com a Buonny. Você pode também falar com nosso time comercial pelo fone ou chat acessando a página de atendimento da Bsoft.
Agradecemos pelo seu comentário. Espero ter ajudado!🙂