Qualquer empresa deseja alcançar o sucesso em sua área de atuação, atingindo os resultados preestabelecidos. No entanto, para que isso ocorra, existe a necessidade de seguir com uma boa administração. Além disso, fazer uma gestão fiscal eficaz, que se atente às principais normas e regras.
Assim, a transportadora estará segura quanto à sua conformidade, permitindo a segurança jurídica e também financeira do negócio. É aí que entra o compliance fiscal.
Caso você tenha algumas dúvidas sobre o assunto, não se preocupe! Elaboramos este conteúdo para que você entenda o significado desse conceito.
Conheça os principais desafios do compliance fiscal e fique por dentro das vantagens desse entendimento, bem como os procedimentos fiscais necessários. Continue a leitura e saiba mais!
O termo compliance vem de origem inglesa, que significa conformidade. Trata-se de um conjunto de regras e procedimentos com objetivo de garantir o cumprimento das leis. Ou seja, são ações adotadas pelas empresas para diminuir crimes como sonegação, desvio de dinheiro e outros atos corruptos.
Isto é vantajoso para a empresa em vários aspectos:
O compliance tem origem na história da legislação americana, em meados da década de 1950. No entanto, tornou-se popular no Brasil somente no século XXI, uma vez que a Lei 12.486, também conhecida como anticorrupção, tratou especificamente de aplicação das sanções administrativas de pessoas jurídicas.
Assim, as organizações que tinham a sua área de compliance estruturada teria a possibilidade da concessão de benefícios. Apesar da popularização nesse período, a década de 1990 também foi marcada com alguns avanços importantes nessa área, como a Resolução 2.554 do Banco Central do Brasil, também conhecido como Bacen, que incorporou algumas das medidas trazidas pela Europa.
Existem alguns desafios da área fiscal nas empresas que devem ser destacados, uma vez que estão alinhados também aos desafios do compliance. Saiba quais são!
Para a elaboração de um planejamento tributário eficaz, alguns passos importantes devem ser seguidos. O primeiro deles é o entendimento da diferença existente entre elisão fiscal e sonegação.
Um bom planejamento fiscal permite a elisão fiscal, o que gera economia para a empresa. Além disso, é necessário ter conhecimento das normas fiscais que a sua transportadora precisa cumprir.
A redução de riscos tributários é um outro aspecto que pode ser considerado um desafio para a área de gestão fiscal das transportadoras. Para isso, alguns pontos principais devem ser considerados pela administração, como:
Por que é considerado um desafio? Basicamente pela necessidade de prever os riscos para que os gestores assumam decisões a tempo de o negócio não sofrer impactos negativos. É necessário também avaliar constantemente informações para a redução dos riscos fiscais da organização.
Existe a necessidade de uma organização acompanhar constantemente as normas fiscais, uma vez que elas passaram por alterações continuamente. Essas mudanças contribuem por torná-las mais complexas, justamente devido ao fato de exigir essa análise das emendas, leis, medidas provisórias, entre outros.
Sendo assim, esse pode ser considerado um dos principais desafios da área fiscal, uma vez que o não entendimento sobre determinado ponto pode infringir alguma norma, trazendo consequências negativas para o negócio.
Inicialmente deve-se destacar que para atingir o compliance fiscal na transportadora é preciso que a empresa esteja em dia com todas as responsabilidades fiscais do negócio. Além desse ganho, que pode ser considerado um dos principais, selecionamos outras vantagens do compliance fiscal para a transportadora. Por exemplo:
É fundamental que a transportadora se preocupe com a sua credibilidade perante os clientes e também fornecedores.
Esse deve ser um dos principais valores para a equipe, uma vez que, caso seja acometido algum tipo de situação de irregularidade com um cliente, as vendas podem cair, especialmente em um período em que as informações se propagam com tanta facilidade.
Ter objetivos de governança corporativa bem definidos significa que os interesses dos administradores estarão alinhados com os interesses dos donos da empresa. Ou seja, as estratégias definidas são seguidas da forma esperada, bem como as obrigatoriedades fiscais.
Contar com uma governança corporativa contribui para:
Sendo assim, o compliance fiscal contribuirá para que esses objetivos sejam atendidos, o que também contribui para uma melhor gestão das demandas dentro do negócio.
Mencionamos brevemente sobre a necessidade de as organizações estarem em dia com as obrigações fiscais. No caso das transportadoras, não é diferente. Tal quesito vai influenciar diretamente para a credibilidade do negócio, uma vez que a instituição não terá problemas com as esferas tributárias nacionais.
No entanto, deve-se considerar que os processos estão sujeitos a falhas. Especialmente para as empresas que controlam toda essa questão de forma manual, existe a possibilidade de alguma questão passar despercebida, o que pode trazer um impacto significativo para a organização.
Com o compliance fiscal, esse risco é reduzido, justamente por permitir a identificação desses possíveis erros e do tratamento, antes que traga consequências em relação ao fisco. Quais são os tipos de problemas mais comuns? Entre eles, destacamos:
De nada adianta ter o controle de todas as informações e a coerência de seus dados se não houver uma preocupação com o prazo das entregas ao Fisco. Dessa forma, a organização que aposta no compliance fiscal, naturalmente, fará um mapeamento dos principais processos que envolvem esse tempo. Ou seja, terá profissionais capacitados que terão essa demanda com prioridade, o que reduz os riscos de passar algum prazo despercebido.
Além disso, deve-se destacar o fato de que o mapa de todas as funções também permitirá um melhor entendimento sobre os desafios a serem enfrentados pelos seus colaboradores, o que traz como possibilidade um aperfeiçoamento das estratégias para que a equipe como um todo possa superá-los de forma eficaz.
Em uma empresa, é essencial ter uma boa gestão de documentos para facilitar o fluxo de trabalho de seus colaboradores.
Por essa razão, é fundamental implementar uma gestão documental, que trará como principais benefícios:
Assim, com a prática estabelecida em sua empresa, naturalmente existirão critérios preestabelecidos quanto aos seus documentos, definindo critérios como:
Uma boa forma de gerir os documentos fiscais é tendo um sistema específico para isso como o nsdocs. Acessa o site e confira como este software pode auxiliar as operações da sua empresa
Mencionamos acima sobre os riscos existentes da falha humana para que haja alguma não conformidade no que diz respeito às principais normas. Por isso, não basta que a equipe gestora tenha conhecimento do que diz respeito à legislação. É necessário que o alinhamento exista entre toda a equipe e também com os seus parceiros, de modo que os riscos de haver algum erro diminuam consideravelmente.
É nesse sentido que o compliance fiscal trará uma segurança para a administração do negócio. Por meio dele, a empresa terá uma definição mais precisa das regras para que profissionais e fornecedores tenham em mente os principais pontos a serem seguidos, além de identificar sempre que houver alguma falha (o que permitirá uma avaliação prática do que não pode se repetir).
Existe a necessidade, ainda, de a organização ter o conhecimento de que não basta apenas apresentar as regras por meio escrito. É preciso reunir os profissionais e expor quais são os principais pontos a serem seguidos, fazer treinamentos, explicar sobre a importância do compliance e o porquê de a empresa seguir com aqueles critérios.
Certamente, qualquer organização busca por saúde financeira e fiscal. Por meio dessa característica, as decisões podem ser tomadas de forma mais segura, possibilitando que as estratégias sejam precisas para que os resultados preestabelecidos no planejamento estratégico sejam alcançados com êxito.
E é justamente esse plano que pode ser prejudicado caso o negócio não esteja em conformidade fiscal. Afinal, não é nada agradável para o seu fluxo de caixa precisar lidar com um “imprevisto” de uma multa, não é verdade?
Dessa forma, a política de compliance vai permitir que as práticas sejam de acordo com o que prevê a legislação, contribuindo para que a empresa se mantenha protegida em relação às ações jurídicas que causam um prejuízo para o negócio como um todo.
Além das razões apresentadas, pode-se destacar como benefícios do compliance fiscal:
Agora que você já conhece os principais ganhos de implementar o compliance fiscal, chegou o momento de entendermos quais são as medidas para a sua implementação. A seguir, confira os principais pontos:
Defina uma equipe responsável por garantir que a empresa esteja em conformidade com as regras fiscais. Estas pessoas iram ser como embaixadores do compliance dentro da organização e cuidar da implantação dos processos.
O próximo passo é mapear as operações da empresa com intuito de identificar possíveis falhas ou gargalos que podem indicar risco fiscal para a operação. Esse processo também é importante para que seja possível estabelecer processos claros para o cumprimento das regras.
Um fator muito importante do compliance é que todas as regras internas da organização estejam devidamente documentadas e isso se aplica à parte fiscal. É preciso deixar claro para todos os funcionários quais são os procedimentos e posturas apropriadas.
Esta ação pode ser trabalhosa, mas é importante destacar que a empresa, ou seus gestores podem ser responsabilizados por atos considerados ilícitos se não houver uma política bem estabelecida.
Para os funcionários também é muito importante, pois pode ser claro que sonegar impostos é uma atitude ilícita, mas existem outras atividades que não são tão claras assim. Por exemplo, utilizar uma alíquota de impostos menor do que a correta para a operação.
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Todos os funcionários precisam estar cientes das posturas corretas e do que é considerado violação das regras da empresa. Ter os funcionários treinados também permite que os gestores não precisem responder por atos ilícitos dos colaboradores, uma vez que eles estão cientes das condutas adotadas pela empresa.
Mais do que regras e procedimentos, o compliance precisa ser cultura na empresa. Infelizmente atos ilícitos muitas vezes são cometidos com uma certa normalidade perante a sociedade, mas isso pode mudar, vindo de dentro das organizações.
É importante se certificar que todos os funcionários estão alinhados com esta cultura. E principalmente, os líderes e gestores precisam servir de exemplo para os demais, propagando posturas éticas e saudáveis.
É importante prever que as políticas de uma organização não são escritas em pedra. O mercado sempre está em constante mudança, assim como a empresa precisa se adaptar às alterações.
Como já falamos anteriormente, as leis no Brasil também são alteradas com bastante frequência, o que faz com que as regras internas da empresa também precisam se adequar.
Outro ponto importante são as auditorias internas, elas são cruciais para garantir que as medidas fiscais corretas estão sendo adotadas. Este procedimento evita de quando ocorrer uma fiscalização de cunho governamental sejam encontradas irregularidades.
A não conformidade pode trazer para a empresa o pagamento de multas, que representam consequências negativas para o planejamento preestabelecido pela sua equipe. Além disso, não podemos deixar de mencionar novamente sobre a questão da credibilidade de seu negócio.
Uma transportadora que estiver envolvida em questões de fraudes e corrupção, poderá comprometer a sua imagem perante os clientes e fornecedores, podendo até mesmo deixar de vender em decorrência da repercussão.
Caso a não conformidade envolva os clientes, existe o risco até mesmo de seu público exigir uma indenização por isso. A venda de produtos com dados em Nota Fiscal de forma errada, por exemplo, trará outros prejuízos que vão além das obrigatoriedades com o fisco, como também a forma com que o cliente lidará com essa questão.
Se existir alguma não conformidade em sua empresa, o primeiro passo deve ser voltado para a avaliação dos riscos e das situações. Identifique quais são elas, de modo que a equipe possa revê-las e registrá-las, além de tratá-las conforme previsto pela legislação. Outro ponto que deve ser destacado está relacionado às ações corretivas.
Com a identificação de quais são os pontos de atenção em sua transportadora, naturalmente a sua equipe terá dados eficazes para que possa entender o motivo daquela falha e modificar processos, contribuindo para que aquela situação não se repita dentro da organização.
Neste conteúdo, você pôde entender um pouco mais sobre os principais pontos do compliance fiscal: o que é, a sua importância, além de verificar como ele contribui para a empresa como um todo.
Conforme vimos, o ideal é que a sua equipe conte com um bom planejamento, além de ter um time que seja específico para tratar não conformidades. Sempre que possível, conte com o apoio de diferentes áreas para que a implantação dessa cultura no negócio seja efetiva, envolvendo todos os profissionais para o entendimento sobre a importância do tema para a empresa.
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