Saber exatamente quanto custa para fazer um produto de sua empresa ou o valor do seu serviço implica em conhecer o que é custo direto e indireto. Isso porque as organizações estão sempre em busca de melhorar a gestão de custos, a fim de manter a sua competitividade no mercado.
O cálculo preciso dos custos de produção permite conhecer os gastos unitários e estimar qual deverá ser o valor final. Além disso, a classificação dos tipos de custos mostra onde a empresa está errando ou gastando mais do que deveria e redirecionar os recursos. Logo, é um diferencial significativo para as vendas.
Pensando nisso, reunimos, neste post, as principais influências dos tipos de custos na precificação final dos produtos e serviços.
Acompanhe para saber mais o que é custo direto e indireto, fixo e variável e como melhorar os resultados da sua empresa.
Todos os gastos para produzir os produtos ou prestar serviços são chamados de custos. Eles podem ser classificados em custos diretos e indiretos (os quais dizem respeito à facilidade ou à dificuldade em atribuir valor) ou em custos fixos e variáveis (que se referem à alteração de volume que os produtos ou serviços podem sofrer). Veja mais detalhadamente!
Quando é fácil definir o custo de um produto, ele é chamado de custo direto. O nome deriva do conceito de que esse gasto está relacionado diretamente ao produto final, sem ser necessário fazer rateio. Como exemplos, podemos citar a mão de obra direta e a matéria-prima para a produção da mercadoria ou prestação do serviço.
Ele é inserido diretamente na contabilidade dos produtos. O cálculo do custo direto unitário nada mais é do que contabilizar o consumo de materiais e o tempo de trabalho realizado por cada colaborador. Dessa forma, somam-se os gastos de horas trabalhadas com o valor dos insumos e se divide pela quantidade produzida, nesse período.
Custos indiretos são valores difíceis de serem atribuídos, como gastos com água e energia elétrica para produzir cada unidade. Por isso, nesse caso, utiliza-se o critério de rateio. Isto é, primeiramente, definimos um valor aproximado para calcular o custo de produção de cada unidade. Por exemplo, podemos inserir o valor total gasto com as contas de uma fábrica de sapatos em um mês e dividi-lo por cada par de sapato produzido nesse período, proporcionalmente.
Esse tipo de custo é um gasto frequente, mensal, e independe da quantidade de vendas do produto ou serviço prestado no mês. Apesar de ser um custo recorrente todo mês, não quer dizer que esse é um valor fixo.
Por exemplo, são custos fixos o valor do aluguel de espaço do empreendimento e das máquinas, como também os salários dos funcionários. Se uma empresa que produz sapatos vender mil pares em um mês, e no mês seguinte vender apenas 400 pares de sapato, os custos com aluguel, máquina e salários dos funcionários serão mantidos, pois não dependem da quantidade de produção ou vendas.
É um tipo de custo que oscila de acordo com a quantidade de vendas de mercadorias ou serviços. Exemplos dessas alterações são: matéria-prima, tributos e insumos de produção. Existe uma relação direta entre custo variável e vendas, ou seja, os gastos aumentam conforme o crescimento da quantidade de produtos vendidos ou serviços prestados pela empresa.
Vale ressaltar que esse custo pode ocorrer esporadicamente, podendo não existir em alguns meses, se não houver vendas ou serviços. Por isso, cada organização tem a sua forma de calculá-lo.
Uma forma simples de contabilizar o custo variável é somar todos os gastos com insumos, matéria-prima e tributos por um período definido e dividir pelo volume de produção. Ainda, se a empresa contar com trabalhadores terceirizados ou se eles são pagos por horas trabalhadas, o valor dos seus salários deve entrar nessa conta.
O primeiro passo para o planejamento da empresa e gestão do custo direto e indireto é entender dois conceitos importantes para os setores da indústria e comércio. São eles:
Já agora, o CMV e o CPV não consideram custos de produtos que permanecem em estoque ou serviços ainda em execução. Então, atente-se para o fato de que eles só existem se ocorrer uma venda ou conclusão do serviço.
A par desses conceitos, é preciso criar uma ficha técnica por produto para identificar o CPV. Essa ficha deverá conter a informação de todos os componentes do produto, bem como a quantidade utilizada para fabricá-lo.
Com a ficha técnica em mãos, necessita-se calcular a margem de contribuição. Para tanto, somam-se todos os valores dos componentes e do gasto com mão de obra, para calcular o custo total por produto. O resultado possibilita avaliar se a precificação do seu serviço ou produto está correta.
A fim de consolidar a análise de custo direto e indireto e preço final do produto ou serviço prestado, deve-se definir um método de custeio para a empresa. O método variável é muito utilizado, tanto para indústria como comércio. Nele, são avaliadas as quantidades de matéria-prima utilizada para produzir uma unidade, conforme os custos diretos e variáveis.
Outro método é o chamado por absorção, o qual leva em consideração somente os produtos vendidos ou serviços já prestados. Esse usa todos os custos de produção para calcular o preço unitário do produto.
Portanto, compreender as diferenças entre custo direto e indireto, como também fixo e variável, é fundamental na hora de se precificar o produto. Se isso ocorrer de forma correta, a classificação dos gastos da empresa podem melhorar significativamente o planejamento e a gestão de recursos.
O preço final da mercadoria ou do serviço é definido de maneira segura e equilibrada, garantindo competitividade para o seu negócio e um controle contábil futuro.
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