O acompanhamento das mercadorias em estoque, bem como o seu fluxo de entrada e saída é apenas um dos controles que devem ser adotados na gestão de um negócio. Termos como inventário permanente, acuracidade de estoque e o custeio das matérias-primas são termos presentes no dia a dia desse departamento.
Nesse cenário, a maior preocupação é realizar um levantamento preciso dos custos envolvidos no processo produtivo. Essa é uma forma de tornar a precificação dos produtos mais confiável e compatível com a margem de lucro desejada pela empresa.
Se você tem interesse em aprofundar os seus conhecimentos sobre esse tema, nós temos as informações que você precisa para colocar esse controle em prática. Continue lendo para conhecer todos os detalhes!
É importante não confundir o termo inventário de estoque e inventário permanente. O primeiro é uma lista completa de todos os itens presentes no estoque. Isso inclui os materiais destinados à produção de mercadorias e, até mesmo, o mobiliário do escritório.
Já o inventário permanente representa uma forma de controle que é sempre imediata, ou seja, é dada baixa nos itens em estoque após cada operação de venda. Esse sistema é bastante comum no comércio varejista que depende de informações atualizadas sobre o volume de vendas para planejar a reposição de mercadorias.
Empresas com uma grande diversidade de materiais também dependem desse método quando o volume de itens no depósito é considerado elevado. Na maioria dos casos, um sistema de gestão é utilizado para processar essas informações e manter um controle rigoroso da circulação de materiais.
Uma das vantagens do modelo permanente é disponibilidade de informações sempre atualizadas sobre as alterações no inventário. Essa é uma funcionalidade que possibilita:
Quando esse processo já está consolidado a empresa tem a confiança de que a sua precificação e, posteriormente, as suas demonstrações financeiras estão em perfeita ordem.
A análise da movimentação do estoque também demonstra um insight valioso sobre o comportamento do consumidor. Com esses dados é possível saber, por exemplo, qual é saída das mercadorias do ponto de venda e a sua atratividade para o comprador.
Já descrevemos como o inventário permanente está sendo constantemente atualizado para a apropriação correta dos custos e o acompanhamento das vendas. O inventário periódico, por outro lado, tem uma data específica para acontecer.
O seu processo é uma contagem física do estoque ao final do exercício da empresa. Essa é uma obrigação fiscal que deve ser mantida no Livro Registro de Inventário. Devem ser incluídos os insumos, produtos acabados, em fabricação e, ainda, materiais para embalagem.
Embora o inventário periódico seja considerado mais simples, a sua execução requer cuidados para garantir a exatidão da contagem de cada mercadoria. Por isso, todo o processo deve ser bem alinhado junto a equipe para evitar erros.
As empresas de pequeno porte são as principais usuárias desse método devido aos obstáculos para manter um inventário permanente. Quando isso acontece, o custo da mercadoria vendida (CMV) é apurado somente no final de cada ano.
Vale lembrar que não existe uma modalidade de inventário que se aplica a todos os tipos de organização. Portanto, utilize a movimentação do estoque e o volume de itens para tomar a melhor decisão.
O foco do inventário permanente é gerar um acompanhamento minucioso e imediato. Por esse motivo, a circulação de produtos em decorrência de vendas ou transferências recebe cuidado especial. Confira como as empresas colocam essa iniciativa em prática.
Quando a empresa implementa o inventário permanente é necessário cadastrar todos os itens e todas as suas variações possíveis. Para alcançar esse objetivo, é considerado o modelo, a composição e até, mesmo, as diferenças entre fornecedores de um mesmo item.
Embora seja um requisito, esse fator é responsável por aumentar a complexidade do processo para em decorrência do número de variáveis. Além disso, sempre que houver o fornecimento de um novo artigo será necessário atualizar o cadastro de materiais. Nesse contexto, a melhor forma de garantir a precisão é por meio da adoção de um software desenvolvido para a gestão de estoque.
Esse tipo de controle de estoque também é flexível quanto a incidentes que acontecem dentro do armazém. Por exemplo, há casos em que o produto seja danificado, o que inviabiliza a sua venda. Assim, é possível realizar o seu descarte ou reaproveitamento do material sem prejuízo para a qualidade das informações.
O mesmo pode ser dito quando há extravio ou roubo, esses ajustes podem ser manuais e devem ser acompanhados de perto para manter a acurácia entre a contagem física e o registro do sistema.
Para determinar o preço de venda das mercadorias é imprescindível dispor um controle dos custos. Seja no varejo ou no meio industrial, a forma como o custeio é apurada afeta diretamente o desempenho das vendas.
Isso quer dizer que, para manter a sua lucratividade e evitar prejuízos, é recomendado que as variações dos preços praticados pelos fornecedores sejam compatíveis com a política de preço praticada.
Já destacamos como o controle permanente requer a adoção de ferramentas que automatizam esse processo. Cada empresa tem necessidades distintas quanto ao seu aparato tecnológico. Contudo, é importante destacar como os sistemas de gestão de estoque estão se tornando cada vez mais acessíveis.
Para oferecer esse suporte as soluções desenvolvidas para a apuração do inventário permanente podem fazer parte da realidade de empresas de pequeno e médio porte. Essa mudança é essencial para aumentar a competitividade e otimizar a execução das atividades.
Por esse motivo, se você tem interesse em saber como esse processo funciona, nós podemos ajudar. Acesse o nosso site para conhecer as nossas soluções em tecnologia.