No contexto corporativo, os métodos de previsão de demanda funcionam como uma espécie de bússola: os números apontam o caminho para que decisões mais assertivas possam ser tomadas no dia a dia da companhia.
Neste post, você entenderá um pouco mais sobre o tema. Primeiro, mergulhará no conceito, entendendo o que são os métodos de previsão de demanda. Em seguida, saberá quais são os três níveis de planejamento, apropriando-se dos conceitos necessários à implantação.
Por fim, você terá acesso a informações valiosas sobre como construir um método de previsão de demanda alinhado aos objetivos do seu negócio, viabilizando o crescimento saudável da empresa — no médio e no longo prazo.
Preparado? Boa leitura e bons insights!
Como o próprio termo sugere, a previsão de demanda tem uma missão nobre: antecipar o volume de procura por determinados produtos e/ou serviços, agregando vantagens competitivas à organização. A aplicação do método, porém, tem consequências muito mais vastas e duradouras, ajudando a empresa a otimizar recursos e a maximizar resultados.
Trata-se, na prática, de um processo consistente que envolve a análise de variáveis internas e externas — o que pode e o que não pode ser controlado pela companhia. O histórico de vendas, por exemplo, se associa às tendências de consumo para validar a construção de um cenário preditivo de vendas.
A previsão de demanda consiste, de forma geral, na geração de insights valiosos à estratégia do negócio. As informações obtidas por meio do método suportam decisões mais coerentes e precisas, potencializando o retorno da operação.
Em uma fábrica, por exemplo, a previsão de demanda contribui para a eficiência do estoque, ao indicar os níveis de matéria-prima que devem ser adquiridos e para a lucratividade comercial, já que a procura corresponde à disponibilidade, evitando prejuízos por falta ou por excesso.
A previsão de demanda interfere em três estágios do planejamento empresarial: estratégico, tático e operacional. Cada nível pressupõe uma visão diferente e endossa o sucesso da companhia, guiando a equipe — da alta administração aos supervisores de cada área — no caminho da eficácia em processos e decisões.
O planejamento operacional é a base da pirâmide. Nessa etapa, a previsão de demanda ajuda a formatar ações com foco no curto prazo, definindo metas e objetivos específicos. Por se tratar de uma visão por tarefas rotineiras, o monitoramento de resultados deve ficar a cargo dos supervisores de departamento.
O nível superior da pirâmide diz respeito ao planejamento operacional, sob a tutela dos gerentes corporativos. Nesse caso, a visão e a ação são mais amplas, compreendendo unidades de negócio e/ou setores departamentalizados. Além disso, o foco é nos impactos de médio prazo, orientando a sustentabilidade da operação.
Por fim, no topo da pirâmide, tudo ganha uma proporção ainda maior: a missão é garantir a competitividade da companhia no longo prazo e, para isso, é preciso manter uma forte orientação externa e planos que abarquem todos os setores da organização. O planejamento estratégico exige o comprometimento constante da alta administração.
Diante disso, fica fácil perceber a importância da previsão de demanda no contexto de qualquer empresa, independentemente do porte ou do segmento de atuação. Os dados possibilitam, por exemplo, o rastreamento de vendas e o controle de custos, incentivando a realocação de insumos de acordo com as necessidades mais urgentes. Com isso, é possível otimizar recursos sem, no entanto, prejudicar a performance de mercado da companhia.
A essa altura, a relevância da previsão de demanda está evidente. As informações são poderosos catalisadores de resultados, uma vez que colaboram com a estratégia da companhia e fundamentam o planejamento da operação — no curto, no médio e no longo prazo.
Cabe dizer, ainda, que a previsão de demanda é um processo sistemático e contínuo. É preciso acompanhar os dados históricos, os indicadores presentes e as perspectivas futuras para, então, construir um método coeso e alinhado às necessidades do negócio.
Confira, agora, um passo a passo de como aplicar o método de previsão de demanda ao seu dia a dia de gestão.
A primeira etapa refere-se à definição clara dos objetivos da previsão. É importante que o período de tempo — curto ou longo prazo, por exemplo — e o produto em questão sejam previamente selecionados, direcionando a pesquisa desde o início.
A depender do direcionamento da pesquisa, um conjunto de variáveis internas e externas precisará ser considerado. Para uma previsão imediata, por exemplo, resultados recentes podem suportar direcionamentos futuros; no longo prazo, por sua vez, a inconstância dos fatores determinantes pode forçar a um pensamento mais disruptivo, ainda que não menos pertinente.
Em um paralelo prático, o método funciona tal qual uma receita de bolo. Tão logo os objetivos tenham sido traçados, é possível apelar a um dos dois principais mecanismos de análise: o método de pesquisa e o método estatístico.
Enquanto o primeiro diz respeito ao levantamento de opiniões, priorizando as consultas com o público-alvo, o segundo inclui elementos mais sofisticados e pressupõe a avaliação de tendências de médio prazo, por exemplo.
Mais uma vez, a escolha deve servir às necessidades da companhia, atendendo a um objetivo particular. Cabe às lideranças a tarefa de orientar o levantamento segundo o método mais adequado ao propósito.
Na coleta de dados, o planejamento sai efetivamente do papel e ganha traços mais pragmáticos. Nesse estágio, é preciso recorrer a informações primárias e/ou secundárias para construir cenários aderentes aos objetivos da análise.
Dados obtidos em primeira mão, por exemplo, podem ajudar a identificar o comportamento imediato do consumidor. Números já disponíveis, por outro lado, ajudam a compreender a dinâmica do mercado e, assim, facilitam o direcionamento estratégico das operações.
Por fim, a interpretação dos resultados permite que os dados obtidos sejam, então, convertidos em análises coesas e únicas. Nesse contexto, é comum que a alta administração se debruce sobre as informações e extraia delas alguns insights valiosos para direcionar o presente e o futuro da empresa.
Da mesma forma, as demais equipes — tais como gerentes e supervisores, nas bases da pirâmide — precisam ter acesso ao material editado, norteando e empoderando o trabalho dos colaboradores táticos e operacionais na busca por retornos cada vez mais alinhados às expectativas da organização.
Na prática, não seria exagerado afirmar que os métodos de previsão de demanda são essenciais à efetividade da estratégia e garantem a perenidade do negócio. Por isso, a recomendação é simples: invista em levantamentos profundos e eficientes para assegurar a saúde operacional, tática e estratégica da companhia.
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