O canal de distribuição logística, é uma estratégia que não pode faltar em nenhum tipo de comercialização que envolva a compra e venda de produtos. Dessa maneira, deve estar entre as primeiras etapas do seu plano de negócios. Mas você sabe do que se trata essa ferramenta?
Neste post, apresentaremos tudo o que é preciso saber para que sua empresa atue de forma mais eficiente. Se você é fabricante, atacadista, comerciante ou trabalha com transportes, então este artigo é para você!
Continue lendo até o final e veja as formas mais simples de melhorar a gestão de entregas e distribuição de mercadorias. Isso pode aumentar, agora mesmo, a eficiência dos seus trabalhos e, consequentemente, a satisfação de seus clientes. Boa leitura!
O canal de distribuição é a forma como os produtores decidem que suas mercadorias chegarão até o cliente final. Assim, trata-se de uma logística integrada entre fabricantes, distribuidores, transportadoras, lojas e consumidores.
Suponha que você tenha uma produção rural, seja de leite, arroz, carne ou qualquer outro alimento. Como que esse produto sairá da sua fazenda e chegará até a mesa de jantar de uma família que mora na cidade grande?
Percebeu a importância de uma boa estratégia de envio de mercadorias? Essa é uma das primeiras coisas que fábricas e atacadistas decidem antes de iniciarem as suas atividades.
É importante que haja o transporte de forma segura e rápida. Isso garantirá que o produto chegue até o cliente dentro do prazo previsto e sem sofrer danos.
Além da data de entrega, é preciso levar outros aspectos em consideração. Por exemplo, quanto vai custar e quais pessoas estarão envolvidas na transportação de materiais?
Elaborar uma estratégia de envio e recebimentos de mercadorias é mais complexo do que parece. Existem empresas que entregam seus produtos diretamente aos consumidores. Outras, já preferem delegar essa função. Há também quem adote as duas medidas, tanto de entregar quanto de delegar.
Tudo isso, será detalhado mais adiante. No momento você precisa saber que um canal de distribuição logística é um sistema que não pode ficar de fora de seu orçamento empresarial. Isso deve ser definido antes mesmo do início das atividades.
Uma boa referência de sistema de distribuição eficiente está no Magazine Luiza — ou “Magalu”, como é conhecida. Atualmente, grande parte das vendas dessa rede é online.
Quando você faz sua compra na loja virtual da Magalu, a assistente digital lhe informa de cada etapa do processo de entrega.
Dessa maneira, é possível verificar cada fase: desde a confirmação de pagamento, até a entrega do produto no endereço informado.
Todo o processo de pedidos virtuais passa por vários níveis. Veja como funciona do ponto de vista do cliente:
Tudo isso, não é feito por acaso. Cada nível deste processo é muito bem planejado e definido. Dessa forma, os produtos chegam a seus destinos sem danos e no prazo prometido. As lojas virtuais ainda lhe informam o que está acontecendo com sua mercadoria em tempo real, por e-mail ou WhatsApp.
Esse foi somente um dos muitos casos possíveis de planejamento e definição de logística. Cada tipo de negócio tem sua própria maneira de trabalhar com a entrega de materiais.
Agora que você já sabe o que são canais de distribuição, veja a seguir como funciona na prática o envio de mercadorias.
Para entender como funciona essa logística, é preciso saber antes que há diversos níveis de distribuição. Como mostraremos a seguir:
Essa é a estrutura mais simples. Há uma relação direta entre a empresa que fabrica o produto e a responsável pela distribuição.
Um bom modelo desse sistema encontra-se nas fábricas de pneus. Essas indústrias quase não se relacionam com os clientes finais. Mas elas têm uma grande rede de autorizadas que fazem essa ponte. Assim, garante-se que os pneus cheguem a uma frota de caminhões, por exemplo.
Neste nível existem canais que compram das fábricas e entregam diretamente aos pontos de venda (PDVs). Geralmente, esses atacadistas são os únicos que respondem pelo transporte e distribuição das mercadorias. E, arcam com todos os custos.
Os distribuidores, nesta fase, acabam ficando com parte dos direitos dos produtos, mas não totalmente. Tornam-se os únicos responsáveis por garantir o prazo de entrega.
É muito comum encontrar essa forma de distribuição em produtos químicos e de limpeza. É possível verificar esse método também na montagem de cestas básicas.
Muito semelhante ao nível anterior. A única diferença é que a distribuidora vende os produtos para varejistas que revendem ao consumidor final.
Você provavelmente conhece muito bem essa fase. Geralmente ocorre com entregas pequenas. O varejo é o único setor que deve fazer o produto chegar ao cliente final.
Essa é a forma mais tradicionalmente utilizada. Todas as pessoas envolvidas são responsáveis pelo gerenciamento de entregas. E, também arcam com todos os custos.
Assim, a chegada do produto a seu destino de forma eficiente depende:
É comum que isso aumente o custo por unidade de cada produto. Contudo, todos tomam os cuidados necessários para garantir a segurança e qualidade dos itens a serem entregues. Como exemplo temos: lojas, mercados, mercearias e outros.
Como você pôde perceber até aqui, existem vários métodos para garantir que o produto saia das mãos dos fabricantes e chegue até os clientes. Cada tipo de negócio escolhe o modelo que mais se adequa às suas necessidades.
Deve-se sempre levar em consideração a redução de custos e o aumento dos benefícios de cada método. Assim, alcança-se a máxima eficiência.
Os canais de distribuição são importantes para uma empresa porque eles são responsáveis por levar os produtos até o cliente final. Sem isso, não há venda.
Para muitos negócios, a distribuição envolve a entrega de grandes quantidades de mercadorias para diversos lugares diferentes. Então, como organizar e gerenciar tudo isso?
O sistema de distribuição não é uma tarefa simples. Além de garantir uma entrega de qualidade, a organização precisa estar em dia com as obrigações fiscais.
Uma fábrica que não fizer a inscrição estadual, por exemplo, não poderá funcionar. E, se produzir, suas mercadorias não poderão nem sair do estoque.
Assim, tanto a parte burocrática quanto a parte de execução devem ser levadas em consideração no momento de elaborar seu plano de distribuição.
Outra questão fundamental é garantir a satisfação da pessoa mais importante para o seu negócio, o cliente. Então é preciso que ele receba exatamente o que comprou e com a qualidade desejada.
Por isso, muitas distribuidoras adotam o sistema OTIF — On Time In Full na performance de entrega. Em português, significa algo como “no prazo completo”. É um indicador que avalia de que maneira o produto foi entregue. Leva em consideração o tempo, a qualidade e, até mesmo, as rotas percorridas.
Assim, conclui-se que esse processo de gerenciamento deve ser bem elaborado. Aí entra mais uma importância para os negócios: se você não fizer, seu concorrente fará.
Dessa forma, os canais de distribuição auxiliam as empresas a continuarem a existir no mercado. Tanto pela satisfação de seus consumidores bem como para fazer frente à concorrência.
Segundo o relatório de 2022 da Capterra, 49% dos compradores têm a velocidade de entrega como item mais importante da compra. Isso é um fator que supera até mesmo o preço do produto.
Com isso, podemos concluir que o cliente prefere até pagar mais caro pela compra, se a entrega for feita rapidamente. Percebeu a importância que um bom sistema de canais de distribuição tem para as empresas?
Não é exagero dizer que a logística garante a sobrevivência do negócio. Se você gerencia uma empresa e não tem condições de arcar com essa etapa, recomendamos a escolha de bons fornecedores logísticos.
Como explicado anteriormente, os canais de distribuição são os meios pelos quais os produtos chegam até os consumidores finais.
A logística envolve diferentes agentes, como fabricantes, distribuidores, atacadistas, varejistas e transportadoras, que realizam funções como armazenamento, transporte, negociação e venda.
Existem três tipos principais de canais de distribuição logística: direto, indireto e híbrido. Cada um deles tem suas vantagens e desvantagens, dependendo do tipo de produto, do mercado e da estratégia da empresa.
O canal direto é aquele em que o fabricante vende diretamente ao consumidor final, sem intermediários. Esse tipo de canal é mais comum para produtos personalizados, de alto valor agregado ou que exigem assistência técnica.
O canal direto permite maior domínio sobre a qualidade, o preço e o relacionamento com o cliente, mas também exige maior investimento em infraestrutura e logística. Para assim, garantir o controle de entregas.
O método indireto é aquele em que o fabricante utiliza um ou mais intermediários para levar o produto até o consumidor final. Esse tipo de canal é mais comum para produtos padronizados, de baixo valor agregado ou que tenham alta demanda.
O canal indireto permite maior alcance geográfico, maior economia de escala e menor risco de estoque, mas também reduz o controle sobre a qualidade, o preço e o relacionamento com o cliente.
A forma de distribuição mista é aquela em que o fabricante utiliza tanto o canal direto quanto o indireto para distribuir seus produtos. Esse tipo de canal é mais flexível e adaptável às diferentes necessidades e preferências dos consumidores.
O canal misto permite combinar as vantagens dos dois tipos anteriores, mas também aumenta a complexidade e os custos da gestão logística.
Todos os canais de distribuição logística citados são essenciais para garantir a satisfação dos clientes e a competitividade das empresas.
Por isso, é importante escolher o tipo mais adequado para cada situação, levando em conta os objetivos, os recursos e as características do produto e do mercado.
Leve em consideração os custos e os prazos de entrega de cada material. Como você pode perceber, não é só a eficácia das entregas que é influenciada. O próprio marketing em si da sua empresa depende de uma boa distribuição dos produtos.
Quando planejar montar o seu negócio, contrate profissionais que auxiliarão a determinar o melhor método de distribuição. Assim, você entrará no mercado competindo em pé de igualdade com empresas já consolidadas no nicho em que escolher.
Existem diferentes formas de distribuição logística, que podem ser classificadas de acordo com o número e o tipo de intermediários envolvidos. Nesses sistemas até o cross docking é abordado, por se tratar do cruzamento das cargas por diferentes depósitos.
Quanto aos intermediários, esses são agentes que facilitam o fluxo dos produtos. Ou seja, toda a intermediação entre o produtor e o consumidor, são os atacadistas, varejistas, distribuidores, etc.
As principais formas de distribuição logística são:
É aquela em que não há atravessadores, ou seja, o produtor entrega o produto diretamente ao consumidor final. Já foi citada anteriormente, mas é importante para contextualizar este tópico.
Essa forma de distribuição é mais comum para produtos mais específicos, com alto valor de mercado ou que exigem assistência técnica especializada. Um exemplo é a venda online de computadores da Dell.
Nesse método, o produtor concede a exclusividade de venda de seus produtos a um único intermediário em uma determinada área geográfica.
Essa forma de distribuição visa garantir um alto padrão de qualidade e imagem dos produtos, além de evitar a concorrência entre os canais. Podemos citar, como exemplo, a venda de automóveis da Ferrari.
Aqui o produtor seleciona um número limitado de intermediários para vender seus produtos, observando critérios como localização, capacidade financeira, reputação etc.
Essa forma de distribuição busca equilibrar a cobertura do mercado com o controle sobre os canais. Pode-se até fazer aluguel de frotas para transportar seus produtos nas condições ideais. A venda de cosméticos da Natura é um ótimo exemplo desse modelo.
É aquela em que o fabricante utiliza o maior número possível de intermediários para vender seus produtos, buscando alcançar a máxima exposição e disponibilidade no mercado. Existe até a baldeação de carga durante o transporte.
Essa forma de distribuição é adequada para produtos de consumo massivo, baixo valor unitário e alta rotatividade. Um dos exemplos mais conhecidos desse sistema é a venda de refrigerantes da Coca-Cola.
Como você pode ver, cada forma de distribuição logística tem suas vantagens e desvantagens, dependendo do tipo de produto, do segmento de mercado, dos objetivos do produtor e das preferências do consumidor.
Por isso, é fundamental fazer uma análise cuidadosa antes de definir a melhor estratégia para o seu negócio. Tenha em mente também, o tipo de produto com o qual está lidando.
O canal de distribuição em si tem como objetivos principais:
Assim, busca otimizar os recursos e processos envolvidos na entrega dos produtos, minimizando os gastos com transporte, estoque, embalagem, manuseio, entre outros. Para isso, vale até mesmo fazer uso de um roteirizador para melhorar a gestão da distribuição.
Dessa forma, os canais de distribuição visam atender às necessidades e expectativas dos compradores em relação à disponibilidade, qualidade, variedade, preço e serviço dos produtos. Com isso, você pode fidelizar seu cliente e obter boas recomendações para novos negócios.
Aqui, há a contribuição para a diferenciação e a vantagem competitiva das empresas que participam dele, oferecendo soluções integradas e personalizadas para cada segmento de mercado e tipo de produto.
A redução dos impactos ambientais e sociais da distribuição dos produtos é fundamental. Então, adota-se práticas como o uso racional de energia, a reciclagem de materiais, a redução de emissões de poluentes, a responsabilidade social corporativa, entre outras.
Para alcançar esses objetivos, o sistema de distribuição logística deve ser planejado e gerenciado de forma estratégica, considerando os seguintes aspectos:
Os canais de distribuição podem ser compostos por diferentes tipos de intermediários, como fabricantes, atacadistas, varejistas, transportadores, operadores logísticos, agentes, entre outros.
Cada um dos membros desempenha um papel específico no envio, transporte e entrega dos produtos. Isso deve ser escolhido com base em critérios, como:
A estrutura do canal de distribuição refere-se ao número de níveis e de pessoas que compõem o sistema. Como detalhamos acima, essa organização pode ser:
A estrutura de ordenação deve ser definida com base em fatores como o tipo de produto, o tamanho do mercado, a cobertura geográfica, o grau de controle e a flexibilidade desejados.
A coordenação do canal logístico envolve a integração e a harmonização das atividades e dos interesses dos membros do canal. Para isso, utiliza-se até mesmo o Big Data, devido ao grande volume de dados que envolve.
Essa ordenação pode ser feita por meio de mecanismos como contratos, acordos, incentivos, padrões, sistemas de informação, entre outros. Com isso, visa-se evitar conflitos e maximizar a eficiência e a eficácia do sistema como um todo.
É possível perceber que os objetivos são reduzir os custos totais de distribuição, aumentar a satisfação dos clientes, melhorar o desempenho competitivo e promover a sustentabilidade.
Para atingir tais objetivos o canal deve ser planejado e gerenciado considerando a definição dos membros, a determinação da estrutura e a coordenação.
Se você tem um negócio que depende de entregas para seus clientes, esse é um assunto que não pode ser ignorado. É importante ter um bom on time delivery — ou entregas no tempo correto.
A gestão de entregas é o processo que envolve desde a escolha do método até o acompanhamento do status do transporte em tempo real, tal como o exemplo da Magalu que mencionamos antes.
Uma gestão de entregas eficiente pode trazer diversos benefícios para o seu negócio, como:
Mas como realizar uma boa gestão de entregas? Veja a seguir:
O primeiro passo para uma boa gestão logística é escolher o método de envio que melhor se adapta ao seu ramo de negócios. Existem várias opções disponíveis no mercado, desde os correios tradicionais até serviços especializados. Tenha em mente também alguns fatores, como:
O planejamento das rotas é outra parte essencial de uma boa gestão de entregas. A otimização dos percursos pode ajudar a reduzir o tempo, a distância e o combustível gastos nas entregas. Isso pode evitar congestionamentos, acidentes e imprevistos.
Para planejar as rotas de entrega com inteligência, você pode fazer uso de um software para transportadoras que leve em conta fatores, como:
O monitoramento das entregas em tempo real é outra parte fundamental de uma boa gestão de entregas. Com ele, pode-se acompanhar o status da transportadora, desde a saída do produto até a chegada ao cliente. Isso permite que você:
Para o monitoramento em tempo real, você pode usar sistemas de rastreamento de carga que permitem que você visualize as rotas, as localizações e as informações dos veículos, dos produtos e até mesmo de quem receberá a mercadoria.
A satisfação do cliente é o resultado de uma boa gestão de entregas. Por isso, é importante investir em estratégias que melhorem a experiência das pessoas com as suas entregas, como:
Essas ações podem ajudar a aumentar a confiança, a fidelidade e a recomendação por parte de suas parcerias. Tanto de empresas quanto de clientes.
Com base no que foi apresentado, saber planejar o canal de distribuição logística é fundamental para a sobrevivência de seu negócio. Fazer uso da tecnologia e de profissionais que orientem nesse setor é uma ótima forma de começar.
Administre bem os sistemas de distribuição, escolha os modelos que mais se adequem ao seu negócio. Garanta assim a eficiência, o marketing e, consequentemente, o lucro!
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