O excesso de peso dos veículos transportadores de carga traz riscos, tanto para o motorista quanto para as demais pessoas que circulam na via. Além disso, existe a possibilidade de danos ao pavimento e agravamento de eventuais acidentes. Você sabe como controlar o excesso de carga de caminhão para evitar esses problemas?
A capacidade de carga de cada veículo precisa ser respeitada. Além dos riscos já citados, o excesso de peso contribui para a deterioração da frota, eleva o consumo de combustíveis e, consequentemente, aumenta as emissões. Ainda, sujeita o motorista ou proprietário do veículo a autuações e multas.
Quer saber quais as orientações para carregar seu caminhão com segurança? Acompanhe nossas dicas!
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) fazem um controle do peso dos veículos de carga que trafegam nas rodovias brasileiras para garantir que fiquem dentro dos padrões permitidos. A pesagem é obrigatória e quem exceder a carga fica sujeito a multas.
Mas qual a razão desse controle? Se for possível definir em uma palavra, seria segurança. Quando o veículo não trafega com sobrecarga, vários problemas podem ser evitados ou, no mínimo, contornados. Confira:
Vale destacar que, ao ser flagrado trafegando com excesso de carga, além da multa propriamente dita (infração média), a mercadoria excedente é retirada do veículo e fica retida. Isso significa mais um custo para o transportador, em razão de atrasos na entrega e a possibilidade de perda dos itens.
Importante lembrar que tanto o motorista quanto o embarcador são responsabilizados pela infração. O cálculo da multa é progressivo, de acordo com a quantidade de carga em excesso, conforme o estabelecido pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
Antes de tudo, é importante entender que o controle de peso dos veículos é feito por eixo. A regra, que fala sobre pesos e dimensões das cargas, é conhecida como Lei da Balança. Basicamente, a razão da divisão de pesos por eixo do caminhão é a necessidade de reduzir o impacto no solo.
Ou seja, se o caminhão estiver com a carga mais concentrada em um dos eixos, o impacto no solo será maior do que se ela estivesse igualmente distribuída. Para carregar o veículo com equilíbrio, é necessário seguir alguns cuidados, como maior atenção à distribuição da carga. Confira a seguir as nossas orientações.
Dependendo do modelo do veículo, a quantidade e a disposição de eixos é diferente. Assim, é fundamental verificar esses detalhes e o Peso Bruto Total determinado pelo fabricante. Vale lembrar que cada mercadoria tem um peso distinto, independentemente do volume ocupado. Por essa razão, para cada carga, existe um modelo de caminhão mais indicado.
Uma maneira de equilibrar a carga sem que nenhum lado fique mais pesado do que o outro é alinhando as mercadorias de maior peso no meio do veículo. Importante lembrar que quando a carga não está bem distribuída, a traseira do caminhão fica mais leve, o que compromete a estabilidade.
Existem diferentes cargas e o tipo de cada uma afeta a maneira como devem ser distribuídas no caminhão. Confira:
Além dos cuidados no carregamento do veículo, é importante conferir se o percurso conta com curvas acentuadas, declives ou estradas com problemas de pavimentação, por exemplo. Em tais situações, vale a pena ter cuidado extra para prender a carga, evitando que se movimente e afete o peso por eixo.
A correta gestão de cargas também significa verificar se haverá mais de um ponto de parada para entrega de mercadoria. Se houver, o ideal é deixar a carga que será descarregada primeiro em local mais simples para isso. Depois de retirada, confira novamente a arrumação interna dos itens e reequilibre seu posicionamento por eixo, para evitar riscos.
Como você percebeu, o sobrepeso ou a má distribuição da carga de caminhão podem causar diversos problemas, desde o desgaste do veículo e da pista, até o aumento de custos e de riscos de acidentes graves. Por isso, esse é um cuidado fundamental, que deve ser observado a cada viagem.
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